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Designers gráficos, de produto, digitais, estilistas, publicitários, fotógrafos e arquitetos precisam ter um portfólio bem elaborado – digital ou físico. Porém, empresas e profissionais que oferecem serviços ou produtos de alta complexidade também precisam criar um portfólio de cases para que efetuem a venda com maior facilidade. Explico melhor: um consultor comercial que oferece um serviço complexo e de alto investimento deve ter uma apresentação de slides que contemple os principais cases de sucesso.

O portfólio, seja em formato de book, de website ou de apresentação de slides, nada mais é que uma prova física/visual de que você é "bom no que faz". Portanto, se você se encaixa nos requisitos acima descritos, confira dicas importantes para criar um portfólio incontestavelmente bom.

A ordem dos fatores altera, sim, o produto

Diversos profissionais de diversas áreas criaram fórmulas para dispor as peças/cases/fotos/produtos na ordem mais eficiente. Assim como o publicitário Mohallem, eu gosto da seguinte: "10, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9", sendo 10 a mais forte e 1 a mais fraca. A ideia de começar com a melhor é óbvia e se baseia na máxima "a primeira impressão é a que fica". O profissional deve impactar com seu melhor case ou sua melhor criação para que o entrevistador veja o resto do portfólio com outros olhos. No entanto, se o primeiro item for ruim ou meia-boca, consequentemente a outra pessoa esperará que o restante seja igual – mesmo que não seja.

Seja, de fato, o criador

Não adianta mostrar um case em que você não tenha participado ou que teve pouca participação só para conseguir o emprego, pois, mais cedo ou mais tarde, descobrirão as suas reais habilidades e competências. Um fotógrafo que apresenta uma foto que, durante a produção, somente ajudou a escolher o modelo, certamente perderá a credibilidade. A regra básica é: apresente somente obras que você teve participação efetiva naquilo em que deseja trabalhar. Por exemplo: se você é designer, não apresente um material em que você fez o texto e o colega o layout – apresente materiais em que fez o papel de designer.

ABC de um bom trabalho

As regras básicas valem aqui também: gramática correta, bom acabamento visual e contato profissional de fácil acesso. Ninguém gosta de ver um portfólio com erros de português. Os mais comuns são: gerundismo, erros de pontuação e ortografia. Pior que isso é cometer gafes gramaticais nas peças do portfólio –pois, teoricamente, deveria revisá-las milhares de vezes antes da publicação/execução. Isso revela descuido, desleixo e coloca em dúvida a sua formação profissional.

Além disso, há também quem tenha um portfólio exemplar, porém o book está sujo, ou o site tem um layout pouco atraente. A apresentação dos seus trabalhos é tão importante quanto o seu conteúdo. Mostra preocupação com detalhes e valoriza não só os trabalhos, como também o profissional.

Outro fator importante é o contato profissional.  Este deve estar localizado em um local bastante visível do portfólio. De nada adianta somente assinar com o nome se a pessoa não puder contatá-lo – seja por e-mail, telefone, entre outros. Seja simples e objetivo e disponha-o de forma que o entrevistador ou qualquer um que esteja interessado em seu trabalho consiga encontrá-lo com facilidade.

Finalmente, não espere uma entrevista de emprego para mostrar o seu portfólio. Hoje em dia existem diversas formas de exibi-lo, principalmente, na internet. Sites de relacionamento, sites de cadastro de portfólio e/ou currículo, websites, blogs e tantos outros. É importante estar conectado e mostrar para o mundo o que faz. Muitas oportunidades são criadas nessas circunstâncias, portanto não perca a chance de se abrir a elas.

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