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A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) caiu pelo segundo dia consecutivo. O Ibovespa encerrou a sexta-feira em queda de 0,28%, para 38.049 pontos. O volume financeiro chegou a R$ 1,761 bilhão.

A proximidade do vencimento de opções, na segunda-feira, fez a bolsa oscilar durante todo o dia. Na máxima chegou a 38.268 pontos (+0,29%) e na mínima atingiu 37.769 pontos (-1,02%). Na semana, o Ibovespa acumulou alta de 3,14%. Apesar de fechar em alta apenas dois dias, conseguiu subir quase 4% no período.

O dólar comercial fechou em alta nesta sexta-feira, depois de cair por seis dias consecutivos e atingir o patamar mais baixo dos últimos 5 anos. A moeda americana encerrou o dia com valorização de 0,76%, a R$ 2,124 na compra e R$ 2,126 na venda. Na máxima chegou a subir 0,81%, a R$ 2,127 na compra.

O risco-país fechou a sexta-feira estável. O EMBI+ brasileiro, que mede a percepção do investidor estrangeiro sobre o país, terminou o dia em 224 pontos centesimais. Na máxima chegou a 226 pontos e na mínima, a 222. Na Argentina, o risco caiu 5 pontos, para 328 pontos-base.

O Global 40, título de 40 anos, teve queda de 0,19%, para 131,50% do valor de face. Já o A Bond terminou o dia estável, em 110,88% do seu preço.

Entre as ações mais negociadas hoje estiveram Petrobras PN, Usiminas PNA e Telemar PN. As principais quedas foram de CRT Celular PNA (5,25%), Telemig Part PN (5,22%) e Sadia PN (4,98%). Entre as altas estiveram Eletrobras ON (2,345), Sid Nacional ON (2,34%) e Copel PNB (2,19%).

Em Nova York, os índices futuros das bolsas já abriram em baixa nesta sexta-feira à espera da divulgação de dados sobre a economia. A produção da indústria americana registrou uma pequena alta de 0,07% em fevereiro - em linha com as expectativas do mercado. Já a confiança do consumidor americano ficou estável em março, em 86,7, segundo dados da Universidade do Michigan.

Dólar

O Banco Central realizou nesta sexta-feira mais uma leilão para a compra de dólares no mercado à vista, sustentando a alta da moeda americana no período da tarde. Foram aceitas 13 propostas, com a taxa de corte em R$ 2,116. Não houve, novamente, o leilão de swap cambial reverso, suspenso desde a semana passada.

Até agora, a questão política e as denúncias contra o ministro da Fazenda, Antônio Palocci, surtiram pouco efeito, mas a atenção redobra neste final de semana, depois que surgiram boatos sobre denúncias que poderão trazer as revistas semanais.

Ontem à noite, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que o ministro fica no poder, apesar dos pedidos de demissão feitos pela oposição. A oposição se irritou depois que o Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu o depoimento do caseiro Francenildo Santos Costa na CPI dos Bingos.

- Os ruídos em torno do ministro da Fazenda, Antônio Palocci, foram intensos ontem no Congresso Nacional, mas o mercado financeiro não reforçou hoje as preocupações que os políticos demonstraram ontem. Este é um sinal de maturidade dos agentes, que entenderam que o barulho tem objetivos políticos, para desgastar o governo - disse Sidnei Moura Nehme, diretor da Corretora NGO.

O mercado voltou a olhar os dados divulgados nos Estados Unidos. Chamou a atenção dos investidores a produção da indústria americana, que teve uma pequena alta de 0,07% em fevereiro - em linha com as expectativas do mercado. Já a confiança do consumidor americano ficou estável em março, em 86,7, segundo dados da Universidade do Michigan.

Juros

Na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), os juros futuros fecharam em alta nesta sexta-feira nos contratos de longo prazo. Um dia após a divulgação da ata conservadora do Comitê de Política Monetária, o Depósito Interfinanceiro (DI) de janeiro de 2007 passou de 15% para 15,04% (+0,27%). Para outubro deste ano, o contrato, que estava em 15,28%, ficou em 15,31% (+0,20%). O DI de julho de 2006 terminou o dia estável, em 15,77%, e o de abril passou de 16,49% para 16,47% (-0,12%).

Depois da divulgação da ata, os investidores começaram a apontar a queda de 0,75 ponto percentual na Selic na próxima reunião do Copom como teto para a redução. Até ontem, a aposta era que o juro poderia cair 1 ponto percentual. Na semana passada, três membros do Copom votaram pela redução maior da taxa de juro. Eles apontaram no documento uma recuperação equilibrada da economia, apesar da preocupação com a evolução dos indicadores de inflação.

Paralelo

O dólar paralelo em São Paulo fechou o dia estável, a R$ 2,150 na compra e R$ 2,250 na venda. O dólar turismo terminou o dia em queda de 0,45%, cotado a R$ 2,045 na compra e R$ 2,195 na venda.

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