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A demanda por postos de trabalho superou a geração de vagas e fez a taxa de desemprego subir no primeiro trimestre no país para 7,9%, o maior patamar em dois anos. Diferentemente dos últimos dois anos, em que a procura por emprego era menor, este ano começa com uma corrida por trabalho, o que ajuda a inflar a taxa de desemprego. Com o contínuo arrefecimento da atividade econômica no país, tudo indica que a deterioração do mercado de trabalho ganhará força nos próximos meses.

De acordo com a Pesquisa Nacional Por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, realizada pelo IBGE, a taxa de desemprego no primeiro trimestre foi de 7,9%, o pior desde o verificado no primeiro trimestre de 2013, quando a taxa esteve em 8%. No Paraná, a taxa ficou em 5,3%, a terceira mais baixa do país, atrás de Santa Catarina (3,9%) e Rondônia (4,4%).

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Piora

Alguns indicadores apontam que o mercado de trabalho no país continua a piorar. Estimativa da taxa de desemprego nas seis principais regiões metropolitanas feita pelo grupo Catho e Fipe indica que haverá outro salto da taxa de desemprego em abril, com alta de 1,3 ponto porcentual ante igual mês em 2014. Se confirmado, será o maior crescimento do indicador sobre igual período do ano anterior desde 2003. A estimativa é feita com base em informações de currículos, anúncios de vagas e de contratações.

A principal diferença do resultado atual para o dos últimos dois anos é que, no passado, apesar de uma economia em desaceleração, havia um saldo positivo entre o crescimento da população ocupada e desocupada. Neste trimestre, o saldo ficou negativo em 113 mil pessoas. O aumento do contingente de empregados, portanto, foi inferior ao crescimento da população desempregada.

Um segundo problema foi a estagnação da renda que, após quase uma década de crescimento, estacionou em R$ 1.840.

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