O rombo acumulado da Petrobras calculado pela diferença de preços entre os mercados interno e externo de combustíveis, e ainda os custos com frete e necessidade de financiamento das perdas desde 2011, caiu R$ 19,2 bilhões em um ano, segundo estudo da GO Associados. A mudança começou em novembro de 2014, logo após a reeleição de Dilma Rousseff (PT), com a guinada na política adotada pelo governo federal, iniciada em 2011, de controle de preços dos combustíveis para combater a inflação.
Em outubro de 2014, o rombo acumulado da Petrobras chegou a R$ 74,6 bilhões. O primeiro reajuste dos combustíveis, logo após a reeleição de Dilma, a queda do preço do petróleo e ainda outros aumentos de gasolina e diesel desde então, reduziram gradativamente as perdas. Em outubro, o rombo acumulado desde 2011 deve ficar em R$ 55,4 bilhões, segundo a consultoria.
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Leia a matéria completa“As perdas desde 2011, quando a política de não fazer correções necessárias nos preços domésticos de combustíveis fica evidente, foram suficientes, no entanto, para desorganizar contas, aumentar endividamento e piorar o resultado operacional da Petrobras”, disse Fabio Silveira, diretor de Pesquisa Econômica da GO Associados. “A perda do rating da Petrobras, por exemplo, não foi só por conta da Operação Lava Jato; o mercado já tinha percebido essa política danosa”.
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Gasolina
Em outubro, o preço da gasolina no mercado interno adotado pela Petrobras deve ficar 8% mais alto que o preço internacional na refinaria, segundo projeções da GO Associados. A estimativa da consultoria aponta que o preço médio da gasolina A, na refinaria, deve ficar em R$ 1,41 no mercado externo, ante R$ 1,39 o litro em setembro. Já o preço no mercado interno, na refinaria, deve ser de R$ 1,53 o litro em outubro, ante R$ 1,44 em setembro.
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