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No exterior, o dólar caiu sobre 20 das 24 principais divisas emergentes e também em relação a todas as dez moedas mais importantes do globo | Marcello Casal Jr/Agência Brasil
No exterior, o dólar caiu sobre 20 das 24 principais divisas emergentes e também em relação a todas as dez moedas mais importantes do globo| Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

O último dia de negócios de outubro foi marcado pela instabilidade no câmbio, mas o dólar conseguiu fechar esta sexta-feira (30) perto da estabilidade, acumulando a primeira baixa mensal desde junho.

Após oscilar entre altas e baixas, o dólar à vista, referência no mercado financeiro, terminou a sessão com leve queda de 0,01%, para R$ 3,865 na venda. Em outubro, somou perda de 2,33%. Já o dólar comercial, utilizado em transações de comércio exterior, subiu 0,12% no dia e caiu 2,60% no mês, para R$ 3,861.

Ambas as cotações registraram máxima de R$ 3,89 na sessão e mínima de R$ 3,82. A instabilidade refletiu a disputa pela formação da ptax – taxa média de câmbio calculada diariamente pelo Banco Central, cujo valor no último dia útil de cada mês serve como referência para contratos no mercado financeiro.

No exterior, o dólar caiu sobre 20 das 24 principais divisas emergentes e também em relação a todas as dez moedas mais importantes do globo, entre elas o euro, o iene, a libra e o franco suíço.

O Banco Central do Brasil confirmou para a semana que vem o início da rolagem dos swaps cambiais –operação equivalente à venda futura de dólares- para estender o prazo de contratos que vencem em dezembro. O lote total representa US$ 10,905 bilhões.

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Juros nos EUA

A avaliação de analistas, porém, é que a cotação do dólar continua pressionada no médio prazo pela possibilidade de aumento de juros nos Estados Unidos em dezembro de 2015.

Os sinais emitidos por membros do Federal Reserve (banco central americano) sobre quando e em quanto elevarão os juros do país têm causado turbulência no mercado financeiro. A expectativa é que a alta provoque uma fuga de recursos aplicados em países emergentes para os Estados Unidos, encarecendo o dólar.

Isso porque a mudança deixaria os títulos do Tesouro americano, cuja remuneração reflete a taxa de juros, mais atraentes que aplicações em mercados emergentes, considerados de maior risco.

No mercado brasileiro de juros futuros, as taxas dos contratos fecharam com sinais opostos na BM&FBovespa nesta sexta-feira, mas se mantêm em níveis considerados altos. O DI para janeiro de 2016 subiu de 14,240% para 14,270%, enquanto o DI para janeiro de 2021 apontou taxa de 15,950%, a mesma registrada na sessão anterior.

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Mercado acionário

O principal índice da Bolsa brasileira fechou o dia em alta de 0,53%, para 45.868 pontos, destoando dos mercados acionários nos Estados Unidos. O volume financeiro foi de R$ 6,87 bilhões. Na Europa, as principais Bolsas fecharam sem uma direção definida.

Com o desempenho desta sessão, o Ibovespa conseguiu acumular ganho de 1,8% em outubro, interrompendo uma sequência de três perdas mensais.

As ações preferenciais da Petrobras, mais negociadas e sem direito a voto, ajudaram a impulsionar o ganho do índice nesta sexta-feira. Os papéis subiram 1,31%, para R$ 7,71. As ações ordinárias da estatal, com direito a voto, avançaram 0,86%, para R$ 9,38.

A Vale também beneficiou o Ibovespa no dia, contribuindo para que ele fechasse esta sessão em terreno positivo. Os papéis preferenciais da mineradora tiveram valorização de 5,25%, para R$ 14,03 cada um. Já os ordinários subiram 5,70%, para R$ 17,06.

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