Com queda nas contratações, Maringá cai no ranking do emprego

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O mês de setembro foi de queda na geração de emprego em Maringá. É o que aponta o balanço do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta quarta-feira (17). Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), foram registradas 280 vagas em setembro (7.508 admissões e 7.228 demissões), quantidade 14,8% menor do que no mesmo período do ano passado.

O setor com melhor saldo foi o comércio, com 141 novos postos de trabalho. Já a área que mais contratou foi serviços, com 2.776 admissões e saldo de 99. Três setores tiveram desempenhos negativos, com mais demissões do que contratações: serviço industrial de utilidade pública (-6), agropecuária (-4) e extrativa mineral (-1).

O desempenho que derrubou o Município do segundo para o oitavo lugar no ranking paranaense do emprego formal, atrás de Curitiba, Ponta Grossa, Foz do Iguaçu, Toledo, Cascavel, Paranaguá e Guarapuava. Entre os 53 municípios com mais de 30 mil habitantes, dez municípios tiveram saldo negativo, incluindo Londrina, que ficou na 52ª posição com saldo de -121, a frente a penas de Araucária (-806).

Geração de empregos acumula crescimento no ano

Apesar do desempenho negativo de setembro, a geração de empregos ao longo do ano vem se mantendo em alta em Maringá. Desde janeiro , foram criadas 7.879 vagas, 760 a mais do que o mesmo período do ano passado, um crescimento de 10,6%.

No acumulado dos nove meses, o melhor desempenho ficou com o setor de serviços, com 3.342 vagas. Na sequência, aparece construção civil (1.940), indústria da transformação (1.451), comércio (868), agropecuária (62) e serviço industrial de utilidade pública ( 33). Duas áreas aparecem com saldo negativo (mais demissões do que contratações): administração pública (-1) e extrativa mineral (-16).