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Sting: sem dom para as rimas | Arquivo Gazeta do Povo
Sting: sem dom para as rimas| Foto: Arquivo Gazeta do Povo

O desempenho do comércio varejista no Paraná no mês de agosto teve queda de 0,4% se comparado ao mês de julho. Mesmo assim, há um crescimento no ano de 7,1% de janeiro a agosto. Se comparado com o mesmo mês do ano passado, o crescimento foi de 6,3%.

Os números estão abaixo da média nacional que teve um crescimento de 0,7% nas vendas de agosto, está há oito meses em constante alta e, na comparação com o mesmo mês do ano passado, teve um acréscimo de 9,9%. De janeiro a agosto, as vendas no varejo brasileiro cresceram 9,7 por cento, enquanto as receitas ficaram 11 por cento maiores.

Segundo o secretário da Indústria, do Comércio e Assuntos do Mercosul, Virgílio Moreira Filho, setores estratégicos da indústria explicam a razão do crescimento da economia paranaense. "As vendas de automóveis, motocicletas e peças aumentaram 25,8%, e o setor da construção civil, com a venda de materiais básicos, cresceu 23,6% em agosto", afirmou ao site oficial do governo do estado.

São dados, acrescenta Moreira Filho, já verificados em outras pesquisas. Ele lembra que, nesta semana, o IBGE divulgou o crescimento do número de empregos na indústria paranaense. A taxa de ocupação aumentou 2%, índice que eleva o Paraná ao segundo melhor desempenho do país em 2007, ao lado da região Nordeste e atrás apenas de São Paulo (2,4%).

"Com emprego e fixação da mão-de-obra no local de origem e com medidas públicas como redução de impostos, o comércio em todo o Paraná está sendo estimulado", acrescenta o secretário.

Setores

Além de veículos e materiais de construção, os destaque para os resultados de agosto no Paraná foram para os setores de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (15,2%), móveis e eletrodomésticos (14,7%), hipermercados e supermercados (6,7%), produtos alimentícios, bebidas e fumos (6,5%), produtos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (6,1%), tecidos, vestuário e calçados (5,3%) e artigos de uso pessoal e doméstico (0,7%). Entre as quedas em agosto, livros, jornais, revistas e papelaria (-12,5%), e combustíveis e lubrificantes (-0,4%).

Ainda segundo o IBGE, a receita nominal das vendas no Estado cresceu 10,4% entre o mês de agosto de 2007 e o mesmo período do ano anterior. No acumulado ano, o Paraná registrou acréscimo de 8,5% e fechou os últimos 12 meses com uma variação de 7,7%.

Em relação ao varejo ampliado, o Paraná foi um dos destaques no Brasil: São Paulo (17%), Minas Gerais (13,9%), Rio Grande do Sul (14,8%), Paraná (14,1%) e Santa Catarina (17,9%). O índice nacional ficou em 14,9%. No ano, o Paraná ocupa crescimento de 13,2% e 11,9% em 12 meses.

Já a receita nominal de vendas no comércio varejista ampliado subiu 17,2% em agosto no Paraná, na comparação com o mesmo mês de 2006. No Brasil a taxa foi de 17,4%. Desde janeiro, o Paraná já soma alta de 14,2% e, na série de 12 meses, o Paraná teve crescimento de 12,7%, acima da média nacional, com 12,4%.

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