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A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou nesta terça-feira a indicação de Paulo Vieira da Cunha para assumir a diretoria de Assuntos Internacionais do Banco Central e de Mário Mesquita para a diretoria de Estudos Especiais. Uma audiência que durou pouco mais de uma hora, os dois economistas defenderam o sistema de metas de inflação e de câmbio flutuante da política monetária, indicando cautela na sua condução.

Os dois ressaltaram ainda as transparência que o BC vem demonstrando, sobretudo com as publicações das atas do Copom e dos relatórios trimestrais de inflação. A CAE aprovou ainda o pedido de urgência para que os nomes sejam aprovados no plenário do Senado. O presidente da comissão, senador Luiz Otávio (PMDB-PA), informou que o presidente do BC, Henrique Meirelles, solicitou o regime de urgência para compor a diretoria o mais rápido possível.

Apenas dois senadores fizeram perguntas aos indicados. Mário Mesquita foi aprovado com 19 votos favoráveis e um contra e Cunha com 18 favoráveis, um contra e uma abstenção.

Na avaliação de Cunha, a "batalha vitoriosa" contra a inflação até agora restabeleceu a credibilidade do Banco Central. No entanto, para ele "a vigilância deve ser contínua, de maneira a resguardar os ganhos na redução da inflação".

- Em política monetária, como em tantas outras coisas, a evidência mostra que a prevenção é o melhor remédio - disse.

Uma das maiores discussões atualmente é sobre o ritmo na redução da taxa básica de juros, hoje em 15,75%, depois que o BC informou que terá mais "parcimônia" na condução da política monetária. A próxima reunião do Copom está marcada para os dias 30 e 31 deste mês e o mercado está dividido entre apostas de corte de 0,5 ponto percentual e 0,75 ponto percentual.

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