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A Comissão Europeia (CE) abriu nesta terça-feira (3) uma investigação sobre a venda da filial de Luxembrugo do banco Dexia - desmantelado no final de 2011 - para definir se a operação está dentro das normas do mercado e não inclui ajudas indevidas de Estado.

Após o desmantelamento do grupo franco-belgo-luxemburguense Dexia, um investidor privado vinculado à família real de Catar, adquiriu 90% da filial de Luxemburgo, Dexia BIL.

O Estado de Luxemburgo se comprometeu a adquirir os 10% restantes por 100 milhões de euros (US$ 130 milhões).

"Uma vez que a venda é produto de negociações exclusivas com um investidor privado (...) a Comissão abriu uma investigação exaustiva para estabelecer se o preço da venda está dentro do mercado", afirma em um comunicado.

A operação de compra do banco é parte do acordo global entre Bélgica, França e Luxemburgo em meio ao desmantelamento do grupo Dexia, maior banco vítima das crise da dívida.

Os três estados se comprometeram no início de outubro a garantir o financiamento do Dexia em até 90 bilhões de euros, para permitir assim que banco realizasse seu desmantelamento.

Contudo, a CE deve decidir se estas ajudas públicas são ou não direito europeu.

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