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A Compagas afirmou ontem ao setor produtivo que não mudará – nem para baixo e nem para cima – o preço do gás natural distribuído no Paraná. O anúncio foi feito em reunião com empresas na Federação das Indústrias do Estado (Fiep). Elas vinham cobrando da estatal a redução das tarifas, a exemplo das distribuidoras do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, que cortaram em abril os preços em 10,1% e 5%, respectivamente, em função da queda do preço da commodity.

O motivo da manutenção atual dos preços neste momento, segundo o diretor-presidente da Compagas, Luiz Carlos Meinert, foi a absorção do aumento no custo do insumo desde o estouro da crise. A partir de setembro de 2008, de acordo com o executivo, um custo de R$ 23 milhões deixou de ser repassado pela estatal às empresas consumidoras de gás natural. "Mantivemos as tarifas para garantir a competitividade da indústria paranaense. Por isso, valeu a pena", disse Meinert. Enquanto as outras distribuidoras repassaram custos durante esse período, a atitude da Compagas foi retirar o desconto de 4,5% para os clientes que mantinham suas contas em dia.

Diálogo

De acordo com o presidente da Câmara de Assuntos de Energia da Fiep, Frederico Reichmann, a indústria não questionou veementemente os números apresentados e se mostrou satisfeita com a manutenção do diálogo e da promessa de análise das tarifas e benefícios nos próximos meses. As três principais propostas foram a possibilidade de redução da tarifa de acordo com a perspectiva de baixa no insumo, o retorno do desconto para clientes adimplentes e a redução tarifária por tempo determinado, a exemplo da redução de IPI do governo federal.

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