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O Paraná terá gás extra para atender à demanda de combustível do setor industrial. A partir de julho de 2013, a Petrobras vai fornecer um volume adicional de 300 mil metros cúbicos de gás natural por dia para a Compagas, responsável pela distribuição do gás canalizado no estado. Com isso, a distribuidora terá condições de garantir abastecimento para novas empresas e para a ampliação do consumo de companhias já estabelecidas. O compromisso de fornecimento vai até julho de 2024.

Nesta terça-feira (04) o governo estadual autorizou a Compagas a fechar contratos de US$ 1,7 bilhão (incluindo impostos) com a Petrobras. Além do adicional de 300 mil metros cúbicos, esse valor também contempla a prorrogação de outro contrato, de 950 mil metros cúbicos, que venceria em 2020. Ele foi estendido até 2024, quando a concessão da Compagas chega ao fim. Com os novos acordos, estão em vigor compromissos de US$ 3,66 bilhões entre as duas empresas.

Hoje a Compagas distribui cerca de 1,1 milhão de metros cúbicos por dia, mas contratos já fechados ou em negociação vão elevar esse volume para cerca de 1,95 milhão de metros cúbicos diários até 2014. Até agora, esse número vinha sendo tratado como o "teto" de fornecimento da empresa.

"Além de prorrogarmos a vigência de um grande contrato, resolvemos parcialmente um problema imediato. O volume adicional vai permitir que empresas que estão entrando no programa Paraná Competitivo e têm consumo moderado de gás possam ser atendidas com muita tranquilidade", diz o presidente da Compagas, Luciano Pizzatto.

O executivo ressalta que ainda persiste o desafio de conseguir gás para empresas de grande consumo, como a Vale Fertilizantes, de Araucária. Ela terá 500 mil metros cúbicos diários, como fonte de energia, a partir de 2014, mas depois vai precisar de mais 1,1 milhão de metros cúbicos para usar na produção de fertilizantes.

Algumas das empresas que recentemente anunciaram investimentos no estado seriam atendidas por quantidades de gás natural incluídas na "margem de tolerância" dos contratos da Compagas com a Petrobras, que, segundo Pizzatto, permitia à distribuidora "puxar" um pouco mais que o contratado. O adicional, por sua vez, é o chamado "gás firme", com garantia absoluta.

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