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O Ministério Público (MP) de São Paulo entrou com uma ação civil pública contra o dono do Banco Fator e da Fator Administração de Recursos (FAR), Walter Appel. O empresário foi julgado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), em 2004, e condenado a pagar multa de R$ 500 mil por atuar como "insider" a favor de fundos geridos pelo grupo na privatização da Companhia Paranaense de Energia (Copel). Agora, o MP pretende que sejam indenizados os investidores prejudicados na operação, com uma soma de até R$ 1,725 milhão. No julgamento do colegiado da CVM, Appel também teve a sua habilitação como administrador de carteiras suspensa por um ano.

A punição, no entanto, só tem efeito adminitrativo. O inquérito da autarquia e o processo impetrado pelo MP questionam a ordem de compra de ações ordinárias da Copel para os fundos geridos pela Fator. O banco em questão teria acompanhado a negociação por ter sido integrante do consórcio Diamante, escolhido por licitação pública para estruturar a operação de privatização.

O Banco Fator informou, por meio da sua assessoria de imprensa, que não vai comentar o caso.

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