A potencial integração entre a Azul e parte das operações da Avianca Brasil, em recuperação judicial, que a empresa de David Neeleman pretende adquirir, deve demorar entre seis meses e um ano após a aprovação do negócio. Com os ativos da Avianca, a Azul pode se tornar a segunda maior companhia do país.
A estimativa é de John Peter Rodgerson, presidente da Azul. “Gostaria de seis meses para fazer uma ‘família Azul’, mas a expectativa é de até 12 meses”, disse.
Para o negócio ser concluído, as empresas ainda precisam superar várias etapas, incluindo a aprovação dos credores da Avianca e das autoridades reguladoras brasileiras, que é estimado em três meses.
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Rodgerson minimizou a preocupação de especialistas quanto ao aval a ser dado para o modelo de operação. “O que estamos fazendo é o que outros fizeram, o que a Gol fez com a Varig”, afirmou. “Não estou comprando slot (autorização de pousos e decolagens), mas uma empresa que está operando slot.”
Ele também confirmou que Azul está disposta a antecipar até US$ 40 milhões para ajudar a Avianca. Ele admitiu que “um pouquinho” de recursos já foi repassado, por intermédio do juiz da recuperação judicial, mas não revelou o total.
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Executivos da Azul salientam que a adaptação completa da frota deve levar mais tempo. A companhia estima investimento de US$ 130 milhões na reconfiguração e pintura dos aviões e treinamento de equipes.
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