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Com uma política de investimento ousada para os próximos anos, a Rede Mabu de Hotéis & Resorts aproveita o crescimento econômico do país não só para ampliar a cadeia de negócios, mas também para lançar produtos especiais. Com quatro hotéis no Paraná, o grupo aposta em Foz do Iguaçu, onde pretende aplicar R$ 300 milhões nos próximos dez anos instalando um moderno complexo hoteleiro-imobiliário. O empresário José Maria Abujamra (foto) disse à repórter Denise Paro que a cidade, sede do Mabu Thermas & Resort, foi escolhida para ser o grande portfólio do grupo. A terra das cataratas será palco de um empreendimento inovador: 20 residências de luxo exclusivas que funcionarão no sistema "fractional" – ou fracionado, em bom português.

O que determinou os novos investimentos na fronteira?Nós acreditamos bastante no potencial de Foz do Iguaçu. A cidade nos recebeu muito bem. São 14 anos de sucesso. Resolvemos potencializar o empreendimento hoteleiro e criar um produto que também contemple a parte imobiliária.

Como será o investimento?O hotel, que hoje tem 208 apartamentos, será revitalizado e ampliado, com ênfase em eventos e gastronomia. Na primeira fase, com investimentos de R$ 30 milhões, estão sendo construídos 155 apartamentos, um parque aquático com águas termais, uma infraestrutura de piscinas cobertas e uma área de gastronomia com bares e restaurantes. A área de convenções também será potencializada. A inauguração está prevista para maio de 2012. Na segunda fase será feita mais uma ampliação no número de apartamentos, chegando a 500, e o lançamento de 20 casas exclusivas no sistema fractional (fracionado) em um complexo que terá shopping e torres comerciais. Em dez anos, a previsão é investir R$ 300 milhões.

Como funciona esse sistema?É um conceito imobiliário-hoteleiro. As casas terão capacidade para dez pessoas. Em vez de você comprar uma casa de lazer, de campo ou de praia, você terá uma casa muito bem estruturada e vai adquirir apenas 10% dela, o que equivale ao que se usa durante um ano. Você vai ter uma casa 100%, mas pagará apenas o que utilizar. Neste sistema haverá manutenção, condomínio, serviço hoteleiro. No fundo da casa há um hotel cinco estrelas termal – o Mabu.

Por que investir nisso?Queremos caracterizar um produto que seja nosso port­fólio hoteleiro-imobiliário para expansão em outras cidades, tanto como hotel de lazer quanto hotel executivo. Isso vai ser a vitrine do grupo Mabu. O conceito é muito novo e muito bem-sucedido. O investimento que a pessoa vai fazer será baixo proporcionalmente ao que poderá usufruir. Essa é uma das vantagens. A casa custará aproximadamente R$ 2 milhões e a cota por família, para uso de dez pessoas, R$ 200 mil. Quando não estiver na residência, a pessoa pode alugá-la pessoalmente ou deixar isso a cargo do hotel.

Além de Foz, o grupo também está investindo na região metropolitana de Curitiba e adquiriu um hotel em Campina Grande do Sul. Isso reflete o crescimento do turismo?O hotel é resort e tem a parte aquática, fazenda e uma estrutura de eventos. É um conceito de resort aqui na região metropolitana. Percebemos que o aquecimento econômico no Brasil é geral, e estamos aproveitando essa bolha também para criar produtos originais.

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Saúde em rodízio

Vem mais briga por aí entre os planos de saúde, os médicos e pacientes. Os médicos do Paraná estudam adotar o modelo paulista de protesto: escolher uma operadora-alvo a cada três semanas e suspender o atendimento aos seus usuários. Além disso, eles devem se associar à nova paralisação nacional marcada para o próximo dia 21, mantendo apenas serviços de urgência e emergência, como ocorreu em 7 de abril.

O imbróglio entre médicos e operadoras de planos de saúde se intensificou em março deste ano, com o início de uma campanha nacional que pedia o reajuste dos honorários – passando o valor médio da consulta aqui no Paraná de R$ 42 para algo perto de R$ 100.

Fios

A Fiasul inaugura amanhã a ampliação no parque industrial de Toledo, no Oeste do estado, um investimento de R$ 40 milhões que contemplou também a modernização dos equipamentos. A empresa passará a ser a maior indústria de fios do Paraná e a mais moderna do Brasil. Os investimentos estão sendo enquadrados no Paraná Competitivo, programa estadual de benefícios fiscais.

Também amanhã será a inauguração do primeiro abatedouro público da cidade, uma estrutura que recebeu investimento de R$ 1,8 milhão para incentivar a caprinocultura e ovinocultura na região.

Construção

O bom momento do setor de construção civil já se reflete nos resultados do ranking Grandes & Líderes, produzido pela Revista Amanhã em parceria com a PricewaterhouseCoopers (PwC). Exemplo disso é a fabricante de cimentos Itambé. Em 2010, a companhia de Balsa Nova, na região metropolitana de Curitiba, registrou forte expansão no faturamento e emplacou uma rentabilidade de 40% sobre a receita líquida – a maior do segmento da construção civil.

A Itambé integra, ainda, o grupo das cinco maiores empresas do setor e está na elite das cem maiores da Região Sul. Os demais resultados do ranking Grandes & Líderes serão divulgados no dia 15 de setembro.

Mais seguro

As 252 Agências do Trabalhador do Paraná já estão operando integradas ao Portal Mais Emprego, que integra dados do Sistema Nacional de Emprego (Sine), das Superintendências Regionais do Trabalho e Emprego (SRTEs), Caixa Econômica Federal e entidades de qualificação profissional. Com isso, já ao solicitar o seguro-desemprego o trabalhador se inscreve nos processos de intermediação de mão de obra disponíveis.

Caso recuse a oferta de encaminhamento, ele precisa assinar uma carta de recusa, o que faz com que o benefício do seguro-desemprego seja cancelado. A exceção é para casos em que a recusa seja por motivo de doença ou participação em cursos de qualificação profissional.

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