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Depois de um 2009 difícil, com a queda na produção industrial derrubando o movimento de veículos pesados nas rodovias, as concessionárias têm pela frente um importante desafio: capitalizar-se para ir às compras. Para aproveitar as licitações que serão abertas em 2010, as empresas já estão buscando fontes de financiamento, seja via emissão de dívida, contratação de empréstimo bancário, subscrição de ações ou até abertura de capital.

Atenta às perspectivas de negócios em 2010, a Companhia de Concessões Rodoviárias (CCR) começou a se estruturar desde o segundo semestre de 2009, girando mais de R$ 7 bilhões, entre captações, aumento de capital e rolagem de dívidas. "Desde que começamos a operar, em 2001, nunca movimentamos tantos recursos" diz o diretor financeiro e de relações com investidores da CCR, Arthur Piotto Filho.

Com a oferta recente de ações, que gerou mais de R$ bilhão, a empresa quadruplicou sua capacidade de geração de caixa para fazer frente a investimentos, agora em R$ 4,1 bilhões. "Se é verdade que 2010 e 2011 reservarão tantas oportunidades, a expectativa é de que esse dinheiro seja consumido rapidamente", afirma. Segundo Piotto Filho, depois de um bom tempo patinando, hoje o mercado secundário entrou para valer na fase de consolidação. "Quem tem crédito ficará com a vantagem. Nesse sentido, estamos preparados", diz, observando que, no momento, a CCR analisa a compra de "cinco a seis" ativos.

Importantes licitações, como a dos trechos Leste e Sul do Rodoanel, que deve ocorrer em abril, mobilizarão todo o setor de concessões rodoviárias. Este será o único leilão promovido pelo governo de São Paulo em 2010, diz o secretário estadual dos Transportes, Mauro Arce. A União, porém, planeja para o primeiro semestre a terceira etapa do leilão de rodovias federais,que inclui estradas em Minas Gerais e na Bahia. "Eu acho melhor fazer no primeiro semestre, porque no fim do ano teremos um momento político que não é bom", afirma o diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Bernardo Figueiredo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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