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Terminou sem acordo a última tentativa de conciliação perante o Tribunal Superior do Trabalho (TST) para tentar encerrar a greve dos funcionários dos Correios, que já dura 24 dias. Assim, o movimento grevista deve continuar pelo menos até terça-feira, quando será julgado o dissídio coletivo da categoria – a não ser que a maioria das assembleias dos 35 sindicatos aprove a proposta apresenta pelo presidente do TST, João Orestes Dalazen, de concessão de abono de R$ 800 imediatamente para os trabalhadores e aumento real de R$ 60 a partir de janeiro.

A compensação dos dias parados, da forma proposta pelo presidente do TST, ocorreria com devolução, até terça-feira, do valor referente aos seis dias descontados da folha de setembro. O desconto seria realizado a partir de janeiro de 2012, na proporção de meio dia por mês. Os outros dias parados (18 até ontem) seriam compensados nos fins de semana, até maio de 2012.

Durante a audiência, o presidente do TST fez um apelo às partes para que fosse obtido um acordo. Dalazen ressaltou aos grevistas que, no dissídio, provavelmente todos os dias de paralisação seriam descontados de seus salários, "inclusive sem parcelamento". Segundo Dalazen, a única situação em que não ocorre desconto dos dias parados, conforme a jurisprudência do TST, é se a greve ocorrer por atraso no pagamento de salários.

Os Correios divulgaram nota ontem informando que 80% dos funcionários estavam trabalhando e que as agências estavam abertas à população. A estatal disse ainda que existem unidades operacionais sem nenhuma adesão à greve, e locais em que mais de 40% dos empregados estão parados. Na quinta-feira, o TST havia concedido liminar que obriga os funcionários grevistas a manter 40% do efetivo em cada uma das unidades dos Correios.

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