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Os norte-americanos sentiram-se melhores sobre suas perspectivas econômicas e financeiras no começo de maio, ao passo que a confiança do consumidor subiu para o maior nível em quase seis anos, num sinal encorajador depois que outros dados recentes sugeriram que a economia do país está esfriando.

A medida de atividade econômica futura divulgada nesta sexta-feira (17) também sugeriu que a esperada desaceleração será temporária, com o índice subindo em abril para perto da máxima em cinco anos.

Economistas esperam que o crescimento desacelere no segundo trimestre ante ritmo de 2,5% no começo do ano, à medida que a política fiscal mais apertada começa a ter efeito. Mas recente melhora acima das expectativas em diversas áreas, incluindo o mercado de trabalho e as vendas no varejo, sugeriram que a recuperação continua resiliente.

"Nós ainda estamos definitivamente no caminho de recuperação. Nós esperamos que seja uma recuperação muito longa e gradual", disse o economista-chefe do Raymond James, Scott Brown.

"A maioria dos economistas está esperando crescimento mais forte na segunda metade do ano e no ano que vem."

A leitura preliminar do índice geral de confiança do consumidor da Thomson Reuters com a Universidade de Michigan subiu para 83,7, ante 76,4 em abril, superado as expectativas de economistas de 78. Foi o maior nível desde julho de 2007.

Economistas irão observar se a melhora será confirmada no final do mês com a leitura final do índice. Tem havido certa volatilidade recentemente entre os relatórios iniciais e finais, à medida que a austeridade do governo faz efeito, escreveu o Barclays.

A medida das condições econômicas atuais saltou para 97,5 neste mês, ante 89,9, a máxima desde outubro de 2007, enquanto a avaliação das expectativas do consumidor aumentou para 74,8, ante 67,8.

Mais consumidores deram visão favorável sobre suas finanças pessoais do que em qualquer outro período desde 2007. Mais participantes da pesquisa também pensam que a economia continuará melhorando no próximo ano.

Um relatório separado do Conference Board mostrou que seu Índice de Indicadores Antecedentes cresceu 0,6 por cento, para 95 no mês passado, o maior nível desde junho de 2008. Em março, o indicador recuou 0,2 por cento.

Economistas consultados pela Reuters esperavam que o índice registrasse crescimento de 0,2 por cento em abril.

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