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O Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei) teve queda de 0,6 pontos em maio e atingiu 66,3 pontos, de acordo com dados divulgados hoje pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Desde que atingiu seu pico de 68,7 pontos em janeiro, essa foi a quarta queda consecutiva do indicador.

No entanto, o indicador permanece 7,2 pontos acima da média histórica (59,1 pontos), o que, de acordo com a CNI, "sinaliza que a economia continuará a crescer nos próximos meses". No Icei números acima de 50 pontos revelam confiança do empresário no futuro. Abaixo desta marca, há falta de confiança.

De acordo com nota à imprensa divulgada hoje pela CNI, a queda do Icei, que vem sendo registrada desde janeiro, "não surpreende", porque no fim do ano passado o otimismo do empresariado estava muito elevado em função da recuperação economia. Além disso, a entidade menciona a retirada de incentivos fiscais e a alta nos juros como fatores que estariam afetando negativamente a confiança do empresário.

Situação atual

Entre os componentes do Icei, o indicador de situação atual mostrou decréscimo de 0,5 ponto de abril para maio, passando de 61,5 pontos para 61 pontos. A percepção quanto à situação atual da economia brasileira recuou de 61,3 pontos para 60,5 pontos, enquanto a percepção em relação à empresa variou de 61,5 para 61 2 pontos.

No índice de expectativa para os próximos seis meses, outra componente do Icei, o indicador passou de 69,7 para 69,1 pontos. A perspectiva para a economia brasileira nos próximos seis meses recuou de 66,4 pontos para 65,9 pontos e quanto à empresa, de 71 3 pontos para 70,7 pontos.

A maior queda do Icei ocorreu para as empresas de grande porte, cujo indicador passou de 69 pontos para 68,2 pontos, mas ainda registram o maior nível de confiança. Para as companhias de médio porte, recuou 0,7 ponto, para 65,8 pontos. As pequenas tiveram ligeira queda de 0,1 ponto, para 64,3 pontos.

Setores

Entre as atividades, o Icei da indústria extrativa teve uma queda forte, passando de 68,2 pontos para 63,7 pontos. A indústria da construção civil teve alta de 0,3 ponto, para 65,7 pontos. E a indústria de transformação recuou de 65,7 para 65,3 pontos.

Segundo a CNI, dos 27 setores considerados, 12 apresentam confiança "relativamente estável" - variação positiva ou negativa inferior a 1,0 ponto. Entre os setores que apresentam maior queda na confiança - superior a 2,0 pontos - destacam-se os de alimentos, couros, calçados, química, limpeza e perfumaria e material eletrônico e de comunicação.

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