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A satisfação com a demanda atual e uma boa perspectiva quanto ao futuro dos negócios nos próximos meses impulsionaram a confiança dos empresários do setor de serviços em abril, segundo dados divulgados hoje pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O Índice de Confiança de Serviços (ICS) subiu 3% em abril ante o mês anterior. Em março, o indicador havia caído 1,9% em relação a fevereiro.

Em uma escala de até 200 pontos, o ICS subiu de 131,3 para 135,3 pontos, de março para abril. Este é o terceiro maior nível do indicador em sua série histórica, iniciada em junho de 2008, perdendo apenas para os resultados de março de 2010 (135,5 pontos) e agosto de 2008 (138,4 pontos). A média móvel trimestral do indicador, apurada até abril, de 133,5 pontos, é a maior desde maio de 2010. Resultados abaixo de 100 pontos são considerados negativos, enquanto desempenhos próximos de 200 pontos são positivos.

O ICS é dividido em dois componentes: o Índice da Situação Atual - Serviços (ISA-S) e o Índice de Expectativas - Serviços (IE-S). O ISA-S mostrou taxa positiva de 5,5% em abril, após cair 4% em março. Já o IE-S subiu 1,2% no mês passado, após mostrar queda de 0,3% no mês anterior.

Entre os fatores que ajudaram a compor o cenário positivo, a boa avaliação da demanda atual foi determinante para o resultado. Das 2.370 empresas consultadas para cálculo do indicador, a parcela de entrevistados que avaliam a demanda atual como forte subiu de 23,8% para 26,2% de março para abril. Já a fatia dos que a consideram a demanda fraca caiu de 15,5% para 11,5% no mesmo período.

As projeções para o futuro também foram positivas. A fatia de empresas pesquisadas que acreditam em uma melhora nos negócios, nos próximos meses, subiu de 50,7% para 52,1% de março para abril. No mesmo período, a parcela de companhias que aguarda uma piora diminuiu de 3,9% para 2,4% do total - o mais baixo porcentual para esta resposta desde março de 2010 (2,4%).

A pesquisa de dados para o ICS ocorreu entre os dias 4 e 28 de abril. O total de 2.370 empresas consultadas era responsável por 746 mil pessoas ocupadas no mercado de trabalho no fim de 2008, segundo a FGV.

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