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A guerra é desigual. O Internet Explorer tem mais de 80% do mercado de browsers, enquanto o resto é dividido entre os outros – Opera, Netscape, Safari (da Apple) e, claro, o Firefox. Para facilitar a compreensão sobre este que é o navegador que mais cresce em participação no mercado (12% atualmente), selecionamos 10 características que o tornam uma excelente opção em relação ao software da Microsoft.

1 - Navegação com abas

Evita que o browser precise ser carregado todas as vezes que você deseja visitar uma página. As abas também tornam a navegação mais intuitiva. No Firefox, em vez de se amontoarem umas nas outras na barra de tarefas, as janelas ocupam, cada uma, uma "abinha" na parte superior do browser. Segundo o webdesigner Marcelo Temer, da empresa especializada Ability, esse é um bom exemplo de usabilidade. "Alternar entre as abas é muito mais intuitivo do que lidar com janelas através da barra de tarefas, onde as janelas do (Internet) Explorer ficam misturadas e espremidas entre diversos programas", diz.

Para a desenvolvedora de interfaces de sites Simone Villas Boas, as abas são a característica mais marcante do Firefox. "As abas são incríveis. Melhorou mais na versão 1.5, na qual é possível alterar sua ordem. Não é uma idéia original do Firefox, mas foi com ele que comecei a usá-las de verdade", conta.

2 - Segurança

O tópico é controverso. Há quem diga que o Firefox não é tão seguro quanto pregam os defensores do software livre. Usuários relatam, no entanto, uma diminuição significativa na quantidade de spywares infestando o micro. "O Firefox é mais seguro porque fornece um bom feedback visual para o usuário, que pode desabilitar funções potencialmente perigosas na instalação padrão. Aliás, não tem ActiveX, isso já é metade do caminho", diz Simone.

O webdesigner Elisandro de Espíndola destaca a proteção anti pop-up, que aumenta o nível de segurança. "Desde que comecei a usar o Firefox, não sei mais o que é spyware. O bloqueio de pop-ups também é infalível."

3 - Ser open source

Por ter uma comunidade de background, o Firefox tem correções implementadas rapidamente. Isso pode ser um alívio quando surgem bugs e pragas virtuais. "O IE, por exemplo, não tem seu ‘engine’ (motor) atualizado desde 2001. Nesse tempo, a web mudou totalmente, padrões foram criados e adotados por todos os navegadores", diz o webdesigner Elisandro de Espíndola. Um exemplo da rapidez nas atualizações: na semana passada foram descobertas nove falhas que permitiam que usuários executassem códigos não autorizados em JavaScript. Dois dias depois, a Fundação Mozilla lançava a versão 1.5.0.4, com todas as falhas corrigidas.

4 - Personalização

Praticamente tudo é customizável no Firefox. Pode-se mudar a interface inteira – cores, temas (skins), menus e barra de ferramentas – com alguns cliques, e o navegador não fica mais pesado. O usuário pode ainda baixar as extensões (plugins) que quiser, desde a ampliação das imagens até controles do mouse. Na barra de endereços, há um guia de configurações para baixar extensões e tirar dúvidas.

5 - Ser multi-plataforma

O Firefox é um navegador universal e roda em qualquer sistema operacional, sejam versões de Windows, Macintosh, Linux, Unix, Solaris e por aí vai.

6 - Suporte aos padrõesWeb criados pelo W3C A Mozilla Foundation fez questão de seguir à risca os padrões definidos pelo consórcio W3C, que representa um conjunto de empresas que desenvolvem protocolos comuns para a WWW. Dentre os padrões estão "idiomas" como HTML, Java, XSL, XML, XHTML, entre outros. Ainda suporta o formato de imagens PNG, que o Explorer não "lê". Quem é que sai ganhando com isso? O usuário e, claro, o desenvolvedor de páginas web.

7 - Extensões

Por ser um programa aberto, o Firefox aceita que o usuário inclua, nele, uma série de extensões (plugins) que tenham o propósito de ajudar na navegação. Estas extensões agregam valor por oferecer funções que o browser ainda não tem.

Dentre os plugins mais usados no Firefox (e que qualquer um pode baixar) estão os organizadores de favoritos Stumble Upon e del.icio.us; o Gmail Notifier, notificador de emails no Gmail; o VideoDownloader, para baixar vídeos do YouTube ou do Google Video, além do acelerador de navegação FasterFox, dentre muitos outros.

8 - Não se misturar ao sistema operacional

Todo mundo que usa Windows conhece este probleminha: quando se está usando o Internet Explorer e alguma tela "congela" ou algum programa "dá pau", o sistema operacional pode ser afetado e o usuário terá que resetar o pobre micro. Como o Firefox não é integrado ao sistema operacional, ele não derruba o sistema em caso de pane.

9 - Interface simples

O visual do Firefox é mais simples, menos "entulhado" do que os demais. Em primeiro lugar, assim que baixa o navegador (três minutos em banda larga), o usuário é convidado a configurar sua interface. A barra de ferramentas é simples e quem está mudando de browser não vai encontrar dificuldades. Os botões seguem os padrões universais "voltar", "atualizar", "parar", etc. No menu Ferramentas dá para acompanhar o andamento dos downloads e as extensões usadas, além de mudar fontes, cores e temas.

Os temas aparecerão numa simpática caixinha que contém as opções de "mudar tema", "usar este tema" e "atualizar", o que fará com que o browser reconfigure sua aparência de acordo com o tema escolhido.

10 - Diálogo com o usuário

A janela de Propriedades do Firefox é completa e a cada dia ganha novas dicas. A intenção é auxiliar o usuário a cada passo, da instalação à utilização. Essa característica se deve ao mundo do software livre e à ideologia de repassar o conhecimento. Quem desenvolve extensões para o Firefox costuma criar também um tutorial de como usá-las.

As informações sobre o uso do Firefox e as atualizações estão disponíveis não só no menu "Ajuda" do próprio browser como também na internet. Em português, um guia completo de Firefox está disponível em http://br.mozdev.org/firefox.

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