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Sessão do Congresso argentino, que aprovou a expropriação da YPF nesta quinta-feira (3) | Enrique Marcarian/ Reuters
Sessão do Congresso argentino, que aprovou a expropriação da YPF nesta quinta-feira (3)| Foto: Enrique Marcarian/ Reuters

Os deputados da Argentina aprovaram nesta quinta-feira (3), definitivamente, a lei que expropria da espanhola Repsol 51% do capital da petroleira YPF, sob o argumento de que a estatização aliviará o crescente déficit energético.

A iniciativa enviada pela presidente Cristina Kirchner foi alvo de críticas da Espanha e de duras advertências em defesa dos investidores estrangeiros por Estados Unidos e União Europeia, mas recebeu na Câmara de Deputados 207 votos, contra 32 e seis abstenções.

"A Repsol não investiu na Argentina porque colocamos o preço do barril em 50 ou 60 dólares, para a economia crescer, e não no valor internacional que nos pediam", disse no discurso de encerramento do debate o líder do bloco governista, Agustín Rossi, ao final de dois dias de discussões.

A lei transfere ao Estado o controle da YPF, que está sob intervenção desde o dia 16 de abril, e reduz o capital da Repsol na companhia de 57,43% para 6,43%, mas conserva os 25,46% de ações do grupo local Petersen. Os restantes 17,09% permanecem no mercado.

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