Uma comissão bicameral do Congresso argentino aprovou nesta segunda-feira uma resolução para que se declare inválida a tentativa do governo de usar reservas do Banco Central para o pagamento da dívida pública em poder de credores privados.

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Com a ausência dos governistas, que apelaram à Justiça para anular a formação de tal comissão, deputados e senadores da oposição autorizaram o próximo tratamento do decreto em sessão ordinária.

"Com a assinatura do parecer, colocamos freio na armadilha (do governo)", disse o senador de oposição, Luis Naidenoff, do partido Unión Cívica Radical (UCR).

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Para que tenha validade a revogação do chamado decreto de necessidade e urgência (DNU), que pretende usar 4,3 bilhões de dólares das reservas para pagar a dívida, tanto a Câmara dos Deputados como o Senado deverão alcançar a maioria simples.

Caso contrário, o decreto emergencial terá vigência.

O governo da presidente Cristina Kirchner enfrenta uma nova crise política devido ao conflito com o Congresso e a Justiça pela decisão de usar reservas para pagar a dívida, no momento em que se espera o lançamento de uma demorada troca de dívida não paga de 20 bilhões de dólares.

O governo perdeu o controle do Congresso para uma oposição dividida, que já teve problemas no passado para chegar a um consenso em alguns temas legislativos.

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