Um dia depois da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que reduziu em um ponto porcentual a taxa básica de juros, de 13,75% para 12,75%, integrantes do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES) apresentaram ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva uma lista de recomendações para enfrentar o desemprego e manter o consumo e criticaram a demora na redução das taxas de juros. No primeiro encontro de monitoramento da crise, os conselheiros sugeriram que o Copom se reúna uma vez por mês, como ocorria no passado, e não apenas de 45 em 45 dias, para "garantir agilidade" na administração da turbulência financeira.
O Conselhão, como é conhecido, também vai pressionar o governo para que condicione à preservação do emprego o corte de impostos a alguns setores da economia. A contrapartida do emprego para obtenção das desonerações foi defendida por dirigentes de seis centrais sindicais que se reuniram com Lula na segunda-feira, no Palácio do Planalto.
O documento produzido pelos conselheiros afirma que "a proteção do emprego é um dos critérios necessários às medidas de incentivo às empresas e de acesso ao crédito público". O presidente vê com simpatia a ideia de exigir contrapartida das empresas para cortar os impostos, mas a equipe econômica admite que, na prática, trata-se de proposta difícil de sair do papel.
-
Governo usa “combate a fake news” para calar críticos sobre sua atuação no RS
-
Lula e Pimenta tentam ocultar críticas ao trabalho de SOS aos gaúchos; acompanhe o Sem Rodeios
-
Congresso aprova remanejamento do Orçamento para socorrer Rio Grande do Sul
-
Bolsonaro 5 x 4 Lula: BC se divide sobre juros e indica rumo após saída de Campos Neto
Bolsonaro 5 x 4 Lula: BC se divide sobre juros e indica rumo após saída de Campos Neto
Ala econômica do governo mira aposentadorias para conter gastos; entenda a discussão
Maior gestor de fundos do país se junta ao time dos “decepcionados” com Lula 3
BC vai pisar no freio? Cresce aposta por corte menor nos juros, para a ira do governo
Deixe sua opinião