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A União Européia e a Coalizão DVB (Philips, Siemens, Thomson, Rohde&Schwarz e Nokia e ST Microeletronics - STM) entregaram ao governo brasileiro "uma ampla oferta destinada a apoiar o objetivo-chave do governo brasileiro de desenvolver uma indústria de semicondutores", condicionada à adoção pelo Brasil do padrão de TV digital europeu (DVB).

Mas os documentos divulgados não trazem uma proposta concreta de instalação da fábrica no país, como quer o Brasil, somente a promessa de estudar a viabilidade de instalação da indústria. As propostas de cada empresa apresentadas que fazem parte da coalizão e apresentadas à Casa Civil da Presidência da República não foram divulgadas pela União Européia.

O embaixador da UE no Brasil, João Pacheco, disse que duas das principais companhias que fabricam semicondutores no mundo, a STM e a Philips, têm disposição de montar a fábrica no Brasil.

- Mas para fazer uma fábrica precisam cumprir um certo número de etapas. E o que foi feito na carta foi dizer quais eram as etapas - afirmou o embaixador.

Quanto à possibilidade de os estudos mostrarem que não é viável implantar a fábrica no Brasil, o embaixador preferiu não se pronunciar, mas acenou com a perspectiva de o Brasil ter mercado garantido para os seus produtos:

- Não só as empresas estão dispostas a criar a inteligência, o conhecimento aqui no Brasil e desenvolver isso, como também estão dispostas a comprar a produção do Brasil, a produção dessas fábricas - disse.

O projeto da UE e da Coalizão prevê quatro etapas, sendo a primeira de preparação de mão-de-obra especializada; a segunda de análise da viabilidade do projeto; preparação das condições no país; e por último a implantação das unidades produtoras.

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