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A indústria da construção civil quer que o governo mantenha em 2006 a pressão sobre os bancos para que liberem mais empréstimos habitacionais. A Câmara Brasileira da Indús-tria da Construção (CBIC) defende a prorrogação da medida que reduziu a correção mensal dos recursos bancários não aplicados no financiamento habitacional e recolhidos pelo Banco Central (BC). Segundo o presidente da CBIC, Paulo Safady Simão, com a correção menor do dinheiro retido, o sistema bancário foi "forçado" a conceder mais empréstimos para a compra da casa própria. O assunto estará na pauta da próxima reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN), marcada para o dia 22, que será a última do ano. Os bancos são obrigados pelo BC a direcionar 65% de tudo o que captam em cadernetas de poupança para os financiamentos habitacionais. Como punição às instituições, o que não for usado nesse tipo de crédito fica depositado no BC e corrigido com o equivalente a 80% da TR. A TR vale atualmente em torno de 3% de juros ao ano. Até março de 2004, no entanto, a correção era mais alta, o equivalente ao que rende a poupança, TR mais 6,17% de juros ao ano.

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