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Trailer | Divulgação/RKO Radio Pictures Inc.
Trailer| Foto: Divulgação/RKO Radio Pictures Inc.

Nos primeiros quatro meses deste ano, as empresas de Curitiba abriram 11.135 vagas de trabalho formal (com carteira assinada). No dia 30 de abril, o número de trabalhadores na capital era superior a 548 mil, resultado 2,07% maior do que o observado no final do ano passado. A geração de emprego também cresceu no primeiro quadrimestre se comparada ao mesmo período do ano passado, quando foram criadas 10.010 novas vagas.

O "relatório quadrimestral do emprego", divulgado ontem, é a primeira realização da recém-criada Secretaria Municipal do Trabalho e Emprego (SMTE), que tem à frente o ex-dirigente sindical Manassés de Oliveira. Para chegar ao relatório, a secretaria reuniu dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), com o apoio do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-econômicos (Dieese).

É a primeira vez que se faz um levantamento sobre os dados de trabalho e emprego em Curitiba. As análises do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e do Insituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) levam em conta somente regiões metropolitanas.

De acordo com o diretor da secretaria, Altacir Câmara Costa, que fez a apresentação ontem, o objetivo é traçar um panorama do trabalho na cidade para balizar as políticas públicas necessárias. "A idéia é ser contundente. É saber quais são as lacunas para podermos preenchê-las. Não dá para investir em construção civil se o nosso forte é o setor de serviços", exemplifica Costa. "Mas para isso a gente tem que saber qual é o nosso forte."

O destaque no crescimento de vagas nos primeiros quatro meses do ano foi o setor de construção civil, com avanço de 7,06% e a contratação de 1.384 trabalhadores – o que, segundo Costa, é reflexo do aumento no número de obras em Curitiba. O setor de serviços avançou 2,01%, com o maior crescimento absoluto: quase metade das vagas criadas (5.533). O comércio apresentou aumento de 2,1%, com 2.509 novos postos de trabalho.

A prefeitura também cruzou os dados do Caged com os números sobre a população economicamente ativa (PEA) fornecidos pelo IBGE. "Criamos um índice próprio para saber como está a relação de emprego com a população economicamente ativa. Este é um índice próprio da secretaria. Em Curitiba, a relação foi de 58,72% – o que significa que 58,72% da PEA da capital está empregada. Neste quesito, Curitiba só ficou atrás de Belo Horizonte, que apresenta relação de 62,20%, entre as capitais com mais de 1 milhão de habitantes.

A partir de agora, a secretaria fará o acompanhamento mensal dos dados, e a cada quatro meses vai divulgar um retrato da situação do trabalho e emprego na capital. Os dados também são reunidos para a criação do Observatório do Trabalho, em parceria com o Dieese.

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