A administradora de empresas Mariana Malucelli gasta cerca de 30% da sua renda com consumo. "Compro cosméticos, bolsas, sapatos, joias e gosto de viajar", diz ela. Apesar de ter acesso a produtos caros, ela diz que é racional na hora de comprar.
"Aprendi cedo a lidar com dinheiro, não compro por impulso e invisto em qualidade", afirma ela, que na última sexta-feira estava interessada em um par de chinelos da linha luxo das Havaianas na loja Bazaar Fashion. "Compramos cerca de 400 pares. Vendemos tudo", diz Marcia Cardoso de Almeida, diretora da loja. De acordo com ela, o público de alta renda gosta de se informar na internet e saber sobre as tendências. "Há clientes que pesquisam na rede e chegam sabendo exatamente o que querem. Estamos em plena coleção de verão e muitas clientes já querem a de inverno que está nas passarelas", acrescenta.
Tecnologia é outra área de interesse do público A e B. O fotógrafo e estudante de publicidade Felipe Pinheiro está à procura de um smartphone. "A vantagem é o acesso fácil à internet com um equipamento pequeno. Além disso quero instalar alguns aplicativos". O celular que ele pretende comprar custa em média R$ 1,9 mil, menos os descontos que pode ganhar por ser um cliente pós-pago.
Ele diz que é fiel às marcas com as quais teve boas experiências como consumidor. "Não é o nome, é a qualidade dos produtos, especialmente os de áudio e vídeo. Se o produto que quero comprar é fabricado por uma dessas marcas, dou preferência".
Colaborou Vinícius Sgarbe, especial para a Gazeta do Povo
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