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O presidente da Fifa, o suíço Joseph Blatter, reforçou nesta terça-feira, dia 4, em Berlim, que a entidade segue disposta a sediar o Mundial de 2014 na América do Sul. Ele confirmou que a única candidatura até o momento é da do Brasil, porém fez um alerta. Blatter reafirmou que o Brasil tem que responder às perguntas do caderno de encargos da Fifa e atender às condições nele exigidas para a organização do evento.

Blatter avisou que a Fifa começará a trabalhar mais diretamente em relação à Copa de 2014 a partir do ano que vem e que o anúncio do país-sede ocorrerá em junho de 2008.

Arbitragem

O presidente da Fifa foi muito questionado, principalmente pelos jornalistas ingleses, sobre a arbitragem na Copa do Mundo. Disse que o trabalho dos juízes começou muito bem, que houve uma queda no meio da competição, mas que voltou a crescer na reta decisiva. A Fifa quer investir na melhora da arbitragem e espera investir US$ 40 milhões na preparação dos árbitros nos próximos quatro anos, já de olho do Mundial de 2010.

No entanto, Blatter se contradiz ao admitir que pode ter havido um excesso de cartões amarelos dos árbitros nessa Copa. Também pressionado pelos ingleses, admitiu, no próximo Mundial, estender a punição na Copa de dois para três cartões amarelos. Ainda é uma possibilidade, mas o presidente da Fifa deixou as portas abertas para essa mudança.

Tecnologia

Blatter mais uma vez mostrou-se favorável à adoção da chamada "bola inteligente", com um chip implantado, para tirar dúvidas se a bola ultrapassou ou não a linha de gol. Ele disse que, com a bola inteligente, dois lances polêmicos poderiam ter sido resolvidos nesse Mundial. As jogadas ocorreram em Argentina e Costa do Marfim e Coréia do Sul e França.

A bola inteligente já foi testada no Mundial Juvenil do Peru, ano passado, e será usada novamente no Mundial de Juniores de 2007, no Canadá. O plano é estender os testes também para a Copa das Confederações, em 2009, e para o Mundial de Clubes.

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