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Onício Lima, de 64 anos, mora no condomínio há 15 anos. Pagou o equivalente a R$ 3 mil de entrada no financiamento de sua casa de 78 metros quadrados, então avaliada em R$ 30 mil, e parcelou o restante em 20 anos na Caixa Econômica Federal. O problema é que as prestações e o saldo devedor eram corrigidos pela chamada Tabela Price – que gera os chamados juros compostos e aumenta a dívida todos os meses. Por isso, embora já tenha pago R$ 60 mil por uma casa que vale menos de R$ 50 mil, Onício ainda deve R$ 80 mil ao banco. Ele cobra na Justiça a revisão do valor das parcelas e do saldo devedor e desde 2000 paga, em juízo, uma prestação mais baixa que a cobrada pela Caixa. "Queremos que seja cobrado apenas o juro simples", diz Luiz Alberto Copetti, advogado da Associação Nacional dos Mutuários do Paraná. (FJ)

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