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O consumo de energia elétrica no Brasil subiu 2,3% em novembro na comparação com mesmo período do ano passado, maior aumento mensal registrado desde abril deste ano e que foi puxado pelo desempenho das classes residencial e comercial, informou a Empresa de Pesquisa Energética (EPE).

A demanda total por energia somou 40.817 gigawatt-hora (GWh) no mês passado, quando a indústria reduziu seu consumo em 4,5% afetada principalmente pela fraca atividade do setor metalúrgico. Esse segmento enfrenta preços baixos de seus produtos no mercado internacional e a produção tem caído continuamente.

Já as residências elevaram o consumo em 6,2% em novembro, refletindo uma alta de 3,2% na base de consumidores e elevação de 2,5% no consumo de energia por residência no país. O aumento da demanda das residências ocorre mais fortemente durante os meses mais quentes, como no verão, diante do maior uso de equipamentos de refrigeração.

A classe comercial, que também sofre efeitos de aumento do uso de equipamentos de refrigeração, aumentou a demanda em 7,8% em novembro. "Contribuíram também para este resultado a expansão dos aeroportos, com aumento do número de embarques e desembarques, e o crescimento da rede hoteleira em vários importantes centros de consumo", informou a EPE na Resenha Mensal do Mercado de Energia Elétrica nesta terça-feira.

No ano, até novembro, o consumo de energia elétrica no país subiu 2,4%.

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