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A presidente eleita Dilma Rous­­seff deverá receber no início de seu mandato uma proposta arrojada do Ministério de Minas e Energia (MME) para estimular a indústria nacional que fornece máquinas, equipamentos e serviços para a cadeia de óleo e gás. O projeto consiste na concessão de bônus para aquelas empresas vencedoras de licitações de áreas de exploração no território brasileiro que ve­­nham a superar o porcentual mí­­nimo de conteúdo nacional exigido no processo concorrencial. No caso das empresas que não atingirem o porcentual mínimo, haveria a aplicação de um bônus negativo, adicional à multa já aplicada.

A prática, de acordo com o se­­cretário de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis do MME, Marco Antônio Martins Al­­meida, poderia ser adotada no médio prazo, dentro de três ou quatro rodadas de licitação. "As­­sim, uma empresa que não cumprir o conteúdo mínimo nacional perderia a competitividade em processos licitatórios futuros", destacou o secretário, durante palestra ministrada no 5º Fórum de Debates Brasilianas.org, realizado ontem em São Paulo.

Para viabilizar a aplicação dessa medida, Almeida disse que o ministério pretende tornar o ambiente concorrencial mais previsível em termos de necessidade do conteúdo nacional. O secretário também revelou que em 17 de novembro deve sair um novo diagnóstico sobre a competitividade e a capacidade da indústria nacional para atender à futura demanda prevista na cadeia de óleo e gás.

Preço do barril

O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, afirmou ontem que a medida adotada pelo Fed (banco central dos EUA) de injetar mais US$ 600 bilhões na economia norte-americana não terá impacto nos preços do petróleo no longo prazo (aproximadamente cinco anos). Segundo ele, o preço futuro do barril deverá oscilar entre US$ 65 e US$ 85, e qualquer impacto da decisão do Fed deverá ser mais relevante no curto prazo.

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