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A Copel assinou na segunda-feira o contrato para a construção da usina hidrelétrica de Mauá, no Rio Tibagi, entre os municípios de Telêmaco Borba e Ortigueira (Campos Gerais). A elaboração do projeto ficará por conta da Intertechne, do Paraná, e as obras civis serão feitas pela também paranaense J. Malucelli S/A, enquanto a paulista GE Hydro vai fornecer as turbinas, geradores e demais equipamentos eletromecânicos. A usina aguarda apenas a licença de instalação, a ser concedida pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP). O início das obras está previsto para o segundo semestre.

A Copel informou que assina vários contratos diariamente, e por isso não houve cerimônia ou anúncio oficial da assinatura do contrato de Mauá. Desde o fim do ano passado, o governo estadual tentava tirar a J. Malucelli do consórcio que vai construir a usina. No entanto, os prazos estabelecidos pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e a multa prevista em caso de rescisão – que seria de R$ 120 milhões – acabaram pesando a favor da empreiteira.

O valor do contrato assinado com Intertechne, J. Malucelli e GE Hydro é da ordem de R$ 750 milhões, segundo a Copel. Outros R$ 200 milhões deverão ser investidos em programas sócio-econômicos e ambientais na região da usina – que terá um reservatório 96 quilômetros quadrados –, o que eleva o valor total da hidrelétrica para aproximadamente R$ 950 milhões.

A usina foi arrematada pelo consórcio formado por Copel (51%) e Eletrosul (49%) em 10 de outubro de 2006, em leilão da Aneel. No mesmo dia, as duas estatais venderam para 24 distribuidoras – entre elas a Copel Distribuição –, por cerca de R$ 6 bilhões, a energia que será gerada pela usina por 30 anos, contados a partir de janeiro de 2011.

Cerca de 60% do custo da usina, que faz parte do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), deverá ser financiado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Os 40% restantes virão do caixa da Copel e da Eletrosul e de recursos captados no mercado.

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