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A Copel espera ter liberação em 2013 de R$ 700 milhões de um financiamento negociado com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a hidrelétrica Colíder, o que deve aliviar o caixa da empresa este ano, afirmou diretor financeiro da estatal, Luiz Eduardo Sebastiani.

A companhia discute há dois anos a aprovação de um financiamento total de R$ 900 milhões para a hidrelétrica em Mato Grosso e, após recentes negociações com o BNDES, está otimista sobre a liberação da maior parte dos recursos neste ano. Até agora, a empresa investiu mais de R$ 1,1 bilhão de recursos próprios na usina, que entra em operação no início de 2015.

O BNDES definiu um teto de R$ 500 milhões em concessão de recursos para a Copel, mas a companhia pleiteia a elevação deste limite para R$ 1,5 bilhão. No início de 2014, a empresa espera receber os R$ 200 milhões restantes do financiamento de Colíder pedido ao BNDES. Além disso, a companhia ainda espera receber R$ 600 milhões para outros projetos, ao longo de 2014.

"Esse é um dos motivos para a contenção de dividendos", disse Sebastiani, após reunião com investidores. Ele ressaltou, no entanto, que não condiciona o aumento do pagamento de dividendos à liberação de recursos do BNDES. O executivo disse que também não há qualquer indicação, neste momento, sobre quando a empresa poderá elevar o pagamento de proventos aos acionistas.

"A média atual de 38% (do lucro sendo destinado a pagamento de dividendos) não deve baixar mais", disse o executivo durante a apresentação. Sebastiani disse que reconhece que a Copel está "desalinhada" no pagamento de dividendos em relação a outras empresas do setor, e que a companhia buscará chegar a 50% de distribuição, embora não possa precisar quando.

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