• Carregando...

Governo e entidades paranaenses se comprometeram ontem, em Londrina, a estudar a viabilidade econômica e técnica da construção de um alcoolduto entre Maringá e Paranaguá. O projeto é estimado em R$ 1 bilhão e é uma antiga reivindicação dos usineiros do Noroeste do estado. Assinaram o termo de compromisso a Copel, a Compagás, a Associação dos Produtores de Bioenergia do Estado do Paraná (Alcopar) e a Companhia Paranaense de Logística (CPL).

O prazo para entrega do estudo é de 150 dias. Conforme a legislação, a Copel precisa ser sócia majoritária em todos os projetos da qual faz parte. Por isso, a estatal pagará 51% da pesquisa. A legislação, porém, pode se tornar um entrave no futuro, uma vez que, caso decida participar da construção, a estatal de energia precisará ser dona de mais de metade da obra. O interesse da Copel é usar o duto para uma rede de fibra ótica. A grande beneficiária, porém, deve ser mesmo a Alcopar, que terá um canal mais eficiente para escoar a produção de etanol da região Noroeste.

O estudo também contemplará os possíveis impactos ambientais da obra de 520 quilômetros, que começaria em Maringá, passando em Araucária e desbocando no Porto de Paranaguá. Em abril, a Alcopar constituiu juridicamente duas empresas que serão responsáveis pela construção e pela gestão do alcoolduto.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]