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Os governos da Coreia do Sul, do Peru e de Taiwan suspenderam a importação de carne bovina brasileira por temor de contaminação do produto pela doença conhecida como mal da vaca louca – em 7 de dezembro foi confirmada a ocorrência de um caso "não clássico" no Paraná.

As embaixadas dos países confirmaram a informação ontem e garantiram que a restrição se aplica ao comércio de animais vivos ou congelados de todo Brasil.

Ontem, a secretária de Comércio Exterior do Ministério do Desen­vol­vimento Indústria e Comércio Exterior, Tatiana Prazeres, disse que o governo não descarta abrir contencioso na Organização Mundial do Comércio (OMC) para questionar as barreiras impostas à venda de carne bovina brasileira. Para ela, as medidas são protecionistas. "Se não há respaldo nas regras internacionais, que definem parâmetros sanitários para essa comercialização de carne bovina, essas barreiras são injustificáveis."

Restrições

Até o momento, adotam restrição contra a carne bovina brasileira o Japão, China, África do Sul, Arábia Saudita, Chile (apenas para farelos de osso e de carne), Jordânia (apenas carne do Paraná), Coreia do Sul, Líbano e Peru.

No caso do Líbano, a restrição será apenas para produtos vindos do Paraná. A restrição peruana será aplicada, inicialmente, por 90 dias, até que se prove que não há risco para este consumo. A Coreia do Sul não estabeleceu prazo para a retomada, mas também irá aguardar novas confirmações sobre o risco deste consumo.

O Ministério da Agricul­tura ainda aguarda notificações dos governos do Líbano e Peru.

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