As Coreias do Sul e do Norte decidiram nesta sexta-feira promover dentro de algumas semanas um encontro entre famílias separadas há mais de 60 anos pela guerra entre os dois países, num ligeiro sinal de distensão entre os dois governos.

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As relações entre as duas Coreias vêm se deteriorando desde a posse do presidente sul-coreano, o conservador Lee Myung-bak, em 2008, que cortou a ajuda financeira do país à miserável Coreia do Norte, como forma de pressionar contra o programa nuclear do regime comunista.

A tensão se agravou em março, com o naufrágio de uma corveta sul-coreana, atribuída por Seul e Washington à Coreia do Norte -- acusação que o país rejeita.

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Cem famílias de cada lado serão reunidas a parentes que não veem desde a Guerra da Coreia. O encontro ocorrerá numa localidade montanhosa próxima à fronteira, no lado norte-coreano, entre 30 de outubro e 5 de novembro, conforme acordo alcançado por funcionários dos dois países na sexta-feira.

Essas reuniões haviam deixado de ocorrer em setembro do ano passado.