O corpo do professor e economista Antonio Barros de Castro chegou por volta de 11h da manhã ao palácio da UFRJ onde será velado até ser transferido para o enterro no Cemitério São João Batista. Além dos familiares e parentes, estavam presentes amigos como a professora Maria da Conceição Tavares, que conviveu com ele por mais de 50 anos na academia e classificou a morte do professor como "fatalidade".
"Eu o conheci ainda como aluno na UFRJ e, junto com Carlos Lessa, fomos pioneiros na divulgação da doutrina desenvolvimentista no Brasil", conta Maria da Conceição.
Além dela também compareceu o ex-presidente do BNDES Demian Fiocca, em cuja gestão Castro foi diretor de planejamento no banco.
"Ele teve uma importância especial porque dentro do pensamento desenvolvimentista sempre teve a capacidade de formulações originais e analisava sem fazer dogmatismo. A obra dele que mais me marcou foi a 'Economia Brasileira em Marcha Forçada', em que ele analisa o 2° plano Nacional de Desenvolvimento."
Outros economistas como Fábio Giambiagi, Armando Mariante, ex-vice-presidente do BNDES e João Paulo dos Reis Velloso também prestaram homenagem ao amigo. Velloso é organizador do Fórum Nacional, que reúne discussões de economistas todos os anos, e lembrou que Castro participou de todos os encontros desde 1988. Ele acrescentou que o amigo será homenageado na próxima edição em setembro com título de Benemérito do fórum.
O senador Lindbergh Farias e o secretário do Meio Ambiente do estado do Rio, Carlos Minc, também compareceram ao velório. Minc destacou a importância de Castro como formador de gerações de economistas brasileiros.
-
Marco Civil da Internet chega aos 10 anos sob ataque dos Três Poderes
-
STF julga ações que tentam derrubar poder de investigação do Ministério Público
-
O difícil papel da oposição no teatro eleitoral da Venezuela
-
Ratinho e Bolsonaro superam “efeito Kassab” para aliança PSD-PL em Curitiba e mais sete cidades
Deixe sua opinião