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A rede de academias Corpus está lançando seu projeto de franquias. A ideia da empresa é lançar estabelecimentos na Região Sul e também no interior de São Paulo. O plano faz a companhia pensar em aumentos na faixa entre 20% e 30% em sua receita anual. Em conversa com o repórter Luiz Felipe Marques, o diretor da Corpus, Anderson Lorenzatto, contou que a marca pretende inaugurar cinco novas academias até o fim do ano. No momento, são duas unidades em Curitiba.

Quando surgiu o projeto das franquias?

A academia existe há 16 anos e tem uma marca consolidada em Curitiba. Já pensávamos em formas de ampliar nossa operação e, no ano passado, surgiu a ideia do mercado de franquias. A partir de uma parceria que fizemos com uma consultoria do setor, a Netplan, vimos que existe certa carência de modelos como este na região.

Qual será o principal mercado-alvo?

A ideia é ter unidades nos três estados do Sul e também no interior de São Paulo. Já nas próximas semanas, começamos a participar de feiras e a apresentar a proposta a possíveis investidores da região. Acredito que cidades grandes do Paraná, como Maringá e Foz do Iguaçu, podem ser receptivas. Assim como as outras capitais da região, Florianópolis e Porto Alegre. No momento, já temos duas conversas avançadas para uma unidade em Ponta Grossa e outra em Curitiba, que podem ser concluídas nos próximos meses.

Que resultados a Corpus espera já para este ano com o projeto?

A nossa meta é fechar 2012 com pelo menos três franquias, mas podemos chegar a cinco unidades. Nossa ideia é juntar a marca Corpus, que tem um bom apelo na região e um modelo consolidado, com sócios franqueados que também possam oferecer uma boa administração. Juntos, esses dois pontos podem trazer ótimos resultados aos investidores e à empresa, claro.

Como é o formato das franquias?

Temos três modelos, que variam de acordo com o tamanho da unidade e também os locais em que serão instalados. Os investimentos vão de R$ 400 mil a R$ 2 milhões, já incluindo as taxas de franquia e as instalações. Dependendo do ponto, ele pode gerar um payback [tempo de retorno do investimento inicial] de dois a três anos.

E o que a companhia prevê ganhar com o projeto? Há uma meta de aumento na receita?

Levamos em conta os ganhos diretos com os negócios das franquias e a presença ampliada da marca, que também traz vantagens. Com isso, imaginamos um crescimento em torno de 20% a 30% em nosso faturamento anual. Isso já a partir de 2012 e podendo se manter para os próximos anos.

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Olho no plenário

O Plenário do Senado vai ter uma terça-feira puxada. Deve ir à votação o projeto de resolução que unifica em 4% as alíquotas interestaduais do ICMS sobre importados e que se destina a liquidar com a chamada "guerra dos portos", na qual estados oferecem alíquotas diferentes para atrair operações para seus terminais. A unificação da alíquota já foi aprovada pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) e pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) em prolongadas reuniões.

Os senadores também vão apreciar a MP 549/2011, que, entre outros assuntos, reduz a zero a alíquota de PIS/Pasep e de Cofins da importação e da venda de produtos destinados a beneficiar pessoas com deficiência.

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Seguro para pequenos

A Liberty Seguros inaugurou a primeira unidade de seguros corporativos no Paraná, uma das cinco praças consideradas estratégicas pela companhia. O estado, segundo o diretor da área, Luciano Calheiros, representa 20% da carteira nacional no segmento dos pequenos negócios.

O escritório de Curitiba é o quarto inaugurado entre março e abril. Já estão em funcionamento os do Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte. O lançamento da unidade de Porto Alegre ainda não tem data definida.

"O volume de indústrias no estado e a economia forte fez com que o Paraná tivesse destaque na nossa estratégia", ressalta Calheiros. O foco do escritório serão as empresas locais com até 500 funcionários e com demanda por coberturas de risco patrimonial.

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Resultado

Com 45,3% da participação de mercado no Paraná e em Santa Catarina, a TIM conquistou em março a liderança nas vendas líquidas do mês entre as operadoras de telecomunicações. Os dados são da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e mostram que o índice de "net share" da empresa, contando as duas regiões, foi de 67,3%.

A operadora tem quase dez milhões de clientes nos dois estados.

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Cadastro de consumidores

Um convênio assinado na semana passada vai tornar mais robusta a base de dados sobre inadimplência de pessoas físicas e jurídicas oferecida pela Faciap, a federação que reúne associações comerciais e empresariais do Paraná. O serviço vem sendo oferecido há poucos meses pela Faciap, desde que ela deixou a parceria com a Associação Comercial do Paraná, que representa os empresários de Curitiba.

Agora a Faciap tem acesso ao banco de dados do SPC Brasil e da Serasa, de acordo com acordo fimado com a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas.

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Direto de Bali

A experiência na importação de materiais de construção da Ásia estimulou o empresário Gustavo Selig a abrir mais uma empresa, a Hestia Design, especializada em artigos e móveis de decoração importados de Bali. A vantagem dos importados aparece no preço final para o consumidor, que consegue economia de 30% a 40%, conforme o produto.

O grupo congrega construtora, incorporadora, importadora e participações.

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Ranking para empresas

A pesquisa "Pequenas e Médias Empresas que Mais Crescem", realizada anualmente pela consultoria Deloitte, entra em sua sétima edição neste ano e vai avaliar os empreendimentos emergentes que mais se expandiram no mercado brasileiro. Em 2011, 22 empresas representaram o Paraná e integraram o ranking, colocando o estado na terceira colocação geral.

Para participar, os interessados têm até o dia 31 de maio para se inscrever e responder o questionário no site da Deloitte (www.deloitte.com.br). As empresas precisam ter receita líquida entre R$ 3 milhões e R$ 300 milhões no último ano.

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