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Uma safra sólida de resultados das maiores empresas do setor de tecnologia sugere que o setor está se provando eficiente no corte de custos e mais resistente ao colapso da economia do que se imaginava anteriormente.

Embora executivos da Apple, Google, IBM e Intel tenham sido quase uniformemente cautelosos ao falar sobre as perspectivas para o restante do ano, todas essas empresas apresentaram resultados trimestrais superiores às expectativas de Wall Street.

A receita anunciada pela Microsoft na quinta-feira acompanhou as projeções, mas os investidores ainda assim levaram as ações da empresa a uma alta, em parte devido aos cortes de custos que a maior produtora mundial de software está empreendendo a fim de proteger seus lucros.

Com os gastos empresariais e o consumo sob pressão, os analistas afirmam que muitas empresas de tecnologia agiram com rapidez para reduzir seus quadros e produção, e se posicionaram para crescer quando a queda chegar ao fim, o que alguns observadores acreditam já ter acontecido.

"Parece que a tecnologia pode conduzir a economia para fora do mercado recessivo", disse Rob Enderle, analista do Enderle Group. "Eles estão estruturados para responder com mais rapidez e demonstraram sua capacidade de fazê-lo na prática".

Ainda que os resultados anunciados não sejam necessariamente fortes em base histórica e que as perspectivas econômicas continuem altamente incertas, os analistas veem sinais positivos para o setor.

As ações do setor de tecnologia estão em alta, com o índice Morgan Stanley Hi-Tech de grandes ações tecnológicas apontando ganho de mais de 30 por cento desde o começo de março.

Embora talvez seja difícil sustentar uma alta, os analistas afirmam que as perspectivas de uma recuperação no setor de tecnologia da informação são melhores porque os produtos e serviços de tecnologia têm participação integral no funcionamento cotidiano da economia e nas vidas das pessoas.

"Todo mundo está cortando fortemente os orçamentos, mas boa parte dos gastos com tecnologia não são variáveis", disse M. Eric Johnson, diretor do Center for Digital Strategies na Tuck School of Business, em Dartmouth. "Boa parte dos dispêndios precisa ser realizada mesmo em meio a uma crise".

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