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A siderúrgica anglo-holandesa Corus anunciou nesta segunda-feira que dará à Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) mais prazo que a empresa brasileira possa formalizar sua oferta de compra. A Corus adiou uma assembléia de acionistas que estava marcada para 4 de dezembro, para o dia 20.

A empresa brasileira disputa com a indiana Tata Steel a compra da siderúrgica européia. Em oferta informal, a CSN ofereceu 4,75 libras por ação da Corus, proposta melhor que a de 4,55 libras por ação apresentada anteriormente pela Tata Steel. Incluindo a dívida de 800 milhões de libras da Corus, a transação pode chegar a 5 bilhões de libras (US$ 9,45 bilhões). A Tata Steel, por sua vez, aguarda a formalização da proposta da CSN para decidir se fará uma contra-proposta.

Em comunicado, a Corus informou que sua diretoria decidiu que "é no melhor interesse dos acionistas da empresa que será concedido à CSN um prazo adicional para que sejam satisfeitas suas pré-condições e se determine se esta irá apresentar uma oferta formal".

A indiana Tata Steel informou neste sábado que não comentará se permanece na disputa pelo Corus Group.]

"Não temos nada a dizer no momento", declarou um alto executivo da Tata Steel.

A fusão da CSN com a Corus criaria um dos cinco maiores grupos do setor siderúrgico no mundo, com 24 milhões de toneladas de produção anual de aço. A Corus, que nasceu da fusão, em 1999, da holandesa Hoogovens e da britânica British Steel, é o segundo produtor de aço da Europa e o nono do mundo, com uma produção de 18 milhões de toneladas anuais. Em 2005, a companhia anunciou um lucro de US$ 0,86 bilhões.

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