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Carros BMW em loja GM, no Canadá: empresa americana a um passo da concordata | Andy Clark/Reuters
Carros BMW em loja GM, no Canadá: empresa americana a um passo da concordata| Foto: Andy Clark/Reuters

Um grupo de credores com direito a pouco mais de 50% da dívida de US$ 27 bilhões contraída pela General Motors (GM), a maior montadora dos Estados Unidos, aceitou trocar o dinheiro devido pela montadora por uma participação de até 25% no novo negócio que surgirá após a reestruturação da companhia. Mesmo assim, a empresa deverá anunciar hoje seu pedido de concordata. Caberá ao Departamento do Tesouro norte-americano, que patrocinou o acordo e é o principal detentor da futura companhia, determinar se o número de credores que concordou com a troca foi suficiente.

O anúncio da concordata deve ser feito em entrevista coletiva pelo presidente da montadora, Fritz Henderson, em Nova Iorque. De acordo com a rede de televisão CNN, o presidente Barack Obama também fará um pronunciamento para falar sobre a situação da GM. De acordo com as fontes da CNN, o presidente Obama irá explicar os motivos que o levam a crer que este seria o melhor caminho para a montadora.

Pela proposta, a montadora sugeriu dar 10% das ações da "nova GM" e garantia para aumentar a participação aos credores, entre os quais grupos como a Fidelity Investments e a Franklin Templeton Investments, além de 100 mil investidores individuais.

Desde dezembro, a General Motors está funcionando graças aos US$ 19,4 bilhões que o governo dos Estados Unidos emprestou à empresa. Além disso, o fabricante diz que precisará de mais US$ 7,6 bilhões, a partir de hoje, para manter a produção em suas unidades. No processo de reestruturação, a empresa já anunciou o fechamento de fábricas, demissão de funcionários, venda de marcas e acordos para reorganizar seus mercados.

Na Alemanha, o governo local fechou acordo para que a fabricante canadense de autopeças Magna assuma o controle da Opel, subsidiária alemã da GM. O acordo visa proteger a Opel de cobranças caso a americana GM peça proteção ao "Capítulo 11" da Lei de Falências americana.

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