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Nos últimos anos, as empresas do Paraná capricharam no portunhol para atrair a atenção dos vizinhos latino-americanos. As exportações para Argentina (segundo principal parceiro comercial do Paraná), Venezuela, Paraguai e Uruguai têm sofrido acréscimos consideráveis nos últimos anos, o que pode ser reflexo dos esforços do governo estadual e da Fiep, entidade que representa as indústrias, em promover missões internacionais para aqueles países.

As exportações do Paraná para a Argentina cresceram 28,5% no ano passado. Para a Venezuela, o acréscimo foi de 31,6%. Para o Paraguai, houve aumento de 27,8%, e para o Uruguai, de 98,6%. No sentido contrário, o Paraná importou, no ano passado, 60,5% a mais da Argentina, mas reduziu as compras do Paraguai em 35,6%.

Para o diretor da GT Internacional, Gustavo Machado, ainda é cedo para avaliar se o estreitamento político do governador Roberto Requião e do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, ou ainda missões para os países vizinhos, sejam responsáveis pelo aumento nas negociações. "O papel do governo é abrir caminho para que as partes se conheçam. Os negócios costumam aparecer entre seis meses e um ano após as missões, e nós ainda estamos neste período", diz Machado.

Para o especialista em comércio exterior, as relações entre os estados e países latino-americanos despertam o interesse do empresariado local. "Isso pode acontecer diretamente com as empresas que participam das missões, ou não. Algumas podem apenas se interessar porque o governo está interessado", explica.

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