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O balanço anual do Conselho Nacional de Auto-Regulamentação Publicitária (Conar), que monitora os excessos no meio publicitário, indicou um 2008 agitado. Foram registrados 448 processos no ano passado, ante 330 do ano anterior. Ou seja, houve um crescimento de 36% na demanda por esclarecimentos do teor das campanhas. Além disso, o Conar registrou no ano passado a maior participação dos últimos dez anos dos consumidores nas queixas. No total, os consumidores foram responsáveis pela instauração de 127 do total dos processos encaminhados.

"É animador ver o crescimento do interesse da sociedade civil", diz Luiz Celso Piratininga, vice-presidente do Conar e presidente da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). "Mesmo que boa parte desse aumento de processos seja decorrência de uma intensificação das disputas corporativas, é inegável o aumento da interferência do consumidor", acrescenta.

Entre as queixas mais frequentes registradas em 2008 pelos consumidores estão a falta de respeito com categorias profissionais e o preconceito racial, assim como os cuidados com o público infantil e até padrões de decência. Na última semana, o Conar concedeu liminar impedindo a veiculação, até o julgamento efetivo, de cinco comercias de TV destinados ao público infantil. As peças publicitárias eram das empresas de telefonia TIM, do canal pago Nickelodeon e da indústria de brinquedos Mattel. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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