• Carregando...

Sul do País puxa geração de empregos

A região Sul do País registrou o maior volume de geração de empregos formais no País no primeiro mês do ano. A criação líquida de vagas, já descontadas as demissões, foi de 48.843. Os destaques foram o Rio Grande do Sul, com a criação de 18.789 postos, e Santa Catarina, com 18.929 novos postos.

Leia mais

CNI indica nova redução na oferta de empregos na construção

A oferta de empregos na indústria da construção está em queda há sete meses, e a retração verificada em janeiro foi ainda mais forte do que no mês anterior, de acordo com a Sondagem Indústria da Construção, divulgada nesta sexta-feira(22) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

O índice do número de empregados do setor caiu para 45,8 pontos, ante 46,1 pontos em dezembro de 2012. Além disso, o nível de atividade registrou 45,6 pontos no mês passado, abaixo do usual para meses de janeiro, que é média de 46,4 pontos.

Leia mais

Segundo dados divulgados nesta sexta-feira (22) pelo Ministério do Trabalho e Emprego, o país criou 28,9 mil novos postos de trabalho com carteira assinada em janeiro, número 75,7% inferior ao mesmo período do ano passado (118,895 mil). Este é o pior resultado para o mês de 2009. Os dados foram coletados a partir dos números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Esse balanço considera as informações encaminhadas ao Ministério do Trabalho no prazo regular, conhecida como série sem ajuste. Em relação ao mês anterior, houve um aumento de 0,07% no estoque de emprego na economia. O resultado, segundo o Ministério, indica uma perda de dinamismo do emprego já apontado em 2012.

O setor de comércio puxou a desaceleração ao se retrair 0,75%, com o fechamento de 67.458 postos de trabalho. Este é o pior resultado para o setor no primeiro mês do ano desde o início da série histórica, que começou em 1992. Seis dos oito setores de atividade econômica pesquisados criaram vagas em janeiro. A indústria de transformação foi o setor que mais contratou, com a abertura de 43,37 mil vagas formais. No mesmo mês do ano passado foram criados 37,46 mil empregos formais.

O setor construção civil foi o segundo maior contratante em janeiro, com a criação de 33,42 mil vagas. Ainda assim, o número é menor do que a criação de 42,19 mil vagas abertas em janeiro de 2012.

"Um dos fatores que determinam o desempenho de uma economia é o mercado de trabalho, mas ainda é cedo. Tivemos um resultado fraco, apesar de positivo. Acredito que as medidas que o governo tomou ainda vão mostrar seus efeitos no primeiro semestre de 2013", explicou o diretor do Departamento de Políticas Públicas de Emprego do MTE, Rodolfo Torelly.

Segundo ele, o crescimento na indústria pode ser um bom indicativo para os próximos meses. "Quando a indústria vai bem, isso se reverbera por outros setores", disse Torelly.

De acordo com o MTE, o resultado de janeiro confirma as expectativas de que o mercado de trabalho está perdendo dinamismo. O balanço da criação de empregos em 2012 foi o pior dos últimos três anos, o que também foi observado pela Pesquisa Mensal de Emprego (PME), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Os setores com melhor desempenho, no mês passado, foram a indústria de transformação, a construção civil, os serviços industriais e a administração pública. Os negativos foram o comércio, especialmente o varejista, e a agricultura.

Regionalmente, o desempenho das regiões Sul e Centro-Oeste foram positivas, com destaque para Santa Catarina (criação de 18,9 mil vagas) e o Rio Grande do Sul (18,7 mil). No Nordeste, no Norte e no Sudeste, por outro lado, o saldo foi negativo. Os piores desempenhos foram no Rio de Janeiro (fechamento de 24,6 mil vagas), em Pernambuco (11,5 mil) e no Ceará (4,7 mil).

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]