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A reunião do Fed ocorreu nos dias 16 e 17 de junho, portanto antes do agravamento da crise no país europeu | Fotis Plegas G./EFE
A reunião do Fed ocorreu nos dias 16 e 17 de junho, portanto antes do agravamento da crise no país europeu| Foto: Fotis Plegas G./EFE

O Federal Reserve, o banco central americano, espera sinais mais evidentes de crescimento econômico para elevar sua taxa de juros.

Ata da última reunião da autoridade monetária divulgada nesta quarta-feira (8) mostra a preocupação com o cenário global, especialmente com a Grécia, que pediu um terceiro pacote de resgate à União Europeia.

A reunião ocorreu nos dias 16 e 17 de junho, portanto antes do agravamento da crise no país europeu. A ata é tornada pública sempre três semanas depois.

A autoridade monetária americana voltou a demonstrar o intuito de elevar a taxa de juros ainda neste ano, sem deixar claro quando a medida poderá ser tomada.

Participantes da reunião defenderam a necessidade de evidências mais sólidas de que a economia está crescendo, de que o mercado de trabalho está se fortalecendo e que a inflação caminha em direção à meta, segundo a ata.

Grécia apresenta novo pedido de resgate

O pedido terá que ser complementado com uma proposta detalhada de reformas da economia do país, a ser apresentada até esta sexta-feira

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Expectativa

Com uma inflação praticamente zerada, mas que chegou a ficar negativa no passado, a expectativa é um aumento de até 2%. Esse seria um dos requisitos para que o Fed aumente os juros pela primeira vez desde 2006.

Hoje a taxa está entre zero e 0,25%. Inicialmente, previa-se uma elevação da taxa em junho, mas o crescimento menos vigoroso da economia americana tem adiado a decisão.

No cenário interno, os participantes da reunião expressaram preocupação com o ritmo de crescimento do consumo.

No cenário externo, manifestaram incertezas quanto à possibilidade de a Grécia chegar a acordo com seus credores e quanto ao crescimento da economia mundial, “em particular, a China e outras economias emergentes”.

As Bolsas chinesas sofreram novas depreciações nesta quarta (8), aumentando a desconfiança da solidez de sua economia e possibilidade de um “estouro da bolha” no país asiático.

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