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O banco Cruzeiro do Sul afirmou em nota ao mercado nesta segunda-feira (16) que ainda não é possível precisar qualquer valor estimado de perda ou ajustes necessários nas contas da instituição e suas controladas. O jornal O Estado de S. Paulo publicou no sábado que as perdas do banco chegam a 2,5 bilhões de reais, o dobro do que o Banco Central estimou em junho ao decretar a intervenção na instituição por supostas fraudes. No comunicado, a instituição afirma que balanço especial ainda está sendo elaborado e que "desconhece a origem e a fonte da informação publicada no jornal". As ações preferenciais do Cruzeiro do Sul subiram 65 por cento desde o início de julho sob expectativas de que o banco poderia ser vendido. Na sexta-feira, as ações fecharam com uma queda de 1,7 por cento, a 2,36 reais. Segundo o jornal, as perdas podem aumentar ainda mais à medida que autoridades do BC e do Fundo Garantidor de Créditos (FGC) e auditores da PricewaterhouseCoopers revisam os livros . No início de junho, Celso Antunes da Costa, diretor do FGC e administrador do banco após a decretação de intervenção na instituição, afirmou que uma liquidação do Cruzeiro do Sul dependeria mais do tipo de passivo do que de seu montante. Na ocasião, ele considerou o cenário de liquidação do banco como improvável.

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