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O Banco Cruzeiro do Sul informou nesta quarta-feira (28) ter solicitado interrupção da oferta primária e secundária de ações da instituição, "em decorrência da atual conjuntura de mercado nacional e internacional desfavorável" à operação.

"Os termos e condições da oferta estão sendo revistos e eventuais modificações serão oportunamente comunicadas ao mercado", segundo o Cruzeiro do Sul.

Conforme nota do banco, os acionistas vendedores na oferta secundária, em conjunto com os coordenadores - Merrill Lynch (líder) e BTG Pactual -, solicitaram à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) que a análise da operação seja interrompida por até 60 dias úteis.

Segundo o Cruzeiro do Sul, os pedidos de reserva de ações feitos por investidores não institucionais nesta quarta-feira serão cancelados.

"Caso tais investidores já tenham efetuado o pagamento do valor do investimento, os valores depositados serão devolvidos sem juros ou correção monetária, sem reembolso e com dedução, se for o caso, dos valores relativos aos tributos incidentes, no prazo de 3 dias úteis", informou o banco.

O prospecto da operação considerava a emissão de 13,6 milhões de novas ações preferenciais e a venda de 15,96 milhões de papéis no âmbito da oferta secundária. Previa, ainda, lote suplementar de até 4,43 milhões de ações.

Pelo preço da ação do Cruzeiro do Sul quando o cronograma previsto para a oferta foi divulgado, há pouco mais de uma semana, o giro financeiro poderia alcançar quase R$ 430 milhões, incluindo o exercício integral do lote suplementar.

As ações do Cruzeiro do Sul terminaram a quarta-feira a R$ 10,70 na Bovespa, com queda de 6,96% na sessão.

O Cruzeiro do Sul revelou os planos de realizar oferta primária e secundária de ações em meados de dezembro.

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