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A CSN indicou nesta terça-feira que deve manter sua participação de quase 20 por cento na produtora de carvão Riversdale e reiterou o desejo de elevar sua fatia no capital votante da rival Usiminas a 10 por cento.

O vice-presidente financeiro da CSN, Paulo Penido, disse que o aumento da presença na Usiminas tem que ser feito de forma gradual. Ele afirmou ainda que ter uma fatia na hoje concorrente pode ser útil à CSN no futuro, sem elaborar mais sobre o assunto.

A CSN informou no final de janeiro que estava avaliando alternativas para seu investimento na Usiminas, quando revelou ter 5,03 por cento das ações ordinárias e 4,99 por cento dos papéis preferenciais da siderúrgica mineira.

Na ocasião, a CSN divulgou que não tinha, naquele momento, objetivo de adquirir fatias acima de 10 por cento de cada uma das classes de ações da Usiminas.

Mesmo a assinatura em fevereiro de um acordo de estabilidade até 2031 no grupo de controle da Usiminas não foi suficiente para interromper os rumores de mudança de alguns sócios relevantes da companhia.

Na segunda-feira, o fundo de pensão dos empregados da Usiminas, que tem 10,1 por cento do capital votante da companhia, confirmou ter contratado o Credit Suisse para prestar assessoria financeira, sem que nenhum contrato ou pré-contrato de venda das ações que possui tenha sido firmado.

As ações ordinárias da Usiminas, que dão poder de voto, operavam em alta de 3,23 por cento às 11h44, a 29,70 reais, contra variação positiva de 0,38 por cento do Ibovespa.

Carvão

O vice-presidente financeiro disse também que a CSN não deve se desfazer dos 19,9 por cento que possui na Riversdale, produtora de carvão em Moçambique.

A Riversdale é alvo de uma tentativa de aquisição da mineradora Rio Tinto, que afirmou nesta terça-feira que prosseguirá com oferta de 3,9 bilhões de dólares australianos (4 bilhões de dólares) pela companhia, mesmo que isso signifique ficar com uma parcela minoritária.

"A empresa pretende ficar (na Riversdale). Reconhecemos que precisamos de um sócio-operador (das minas) de habilidade", disse em teleconferência com analistas o vice-presidente financeiro da CSN, Paulo Penido, referindo-se, no final da frase, à Rio Tinto.

A proposta da Rio Tinto, anunciada em dezembro, era antes condicionada a pelo menos 50 por cento de aceitação dos acionistas. Até agora, a Rio Tinto garantiu 41 por cento.

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