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Cuba e China fizeram nesta terça-feira uma promessa de avanço do crescente comércio entre os dois países, finalizando dois dias de encontros com um voto de tomar mais ações em setores como de petróleo, níquel, produtos farmacêuticos, serviços médicos e turismo.

O vice-ministro de comércio da China, Wei Jian Guo, e o ministro de Governo cubano, Ricardo Cabrisas, disseram em Havana que estabeleceriam um comissão para trabalhar em investimentos conjuntos em vários setores. O comércio bilateral dobrou em 2006 para quase 1,8 bilhão de dólares, segundo a alfândega da China.

Mais de dois terços do comércio consistiram em exportação chinesa de maquinário, transporte de equipamento, consumidores e outros bens financiados pela China, enquanto Cuba exportou níquel, açúcar, charutos, rum e serviços.

"Ambas as partes expressam suas satisfações com o cumprimento de Cuba com todas as suas obrigações financeiras", disse um comunicado divulgado ao final das conversas.

Segundo a nota, os dois países renovaram um acordo sob o qual Cuba exportaria 400 mil toneladas de açúcar bruto anualmente à China e ratificou os planos cubanos para fornecer níquel ao gigante asiático.

A China prometeu continuar financiando exportações de energia, transporte, telecomunicações e outros equipamentos para expandir as importações de bens e serviços cubanos.

"Ambas as partes concordaram em continuar a encorajar companhias chinesas para participar no setor petrolífero de Cuba", relatou o comunicado.

A companhia de gás e petróleo chinesa Sinopec Corp. está em uma joint venture para extrair petróleo na província ocidental cubana de Pinar del Rio, e outras companhias estão considerando realizar perfurações marítimas nas águas do Golfo do México.

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