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A facilidade de se fazer negócio em sites de leilão, no entanto, pode esconder armadilhas para o internauta, como alerta Cláudio Boriola, da Boriola Consultoria (www.boriola.com.br): "Nenhuma compra pela internet é 100% segura, ainda mais em sites de leilão, onde quem está vendendo não é pessoa jurídica, mas alguém que usa o site para negociar."

Especialista em direitos do consumidor, o consultor chama atenção para alguns cuidados que o internauta deve ter ao negociar nesse tipo de site. E o principal deles é controlar a ansiedade e desconfiar das promoções tentadoras. "Outro dia vi uma oferta de um notebook que no mercado custa R$ 12 mil, mas que sairia por R$ 3,1 mil. Quem o quisesse deveria mandar o dinheiro antecipadamente para uma caixa postal. Não se pode ser ingênuo de confiar em algo assim", diz Boriola.

O pagamento adiantado, aliás, é uma prática comum nas negociações de sites de leilão. Muitos vendedores pedem que o comprador faça o depósito em sua conta-corrente para depois enviar o produto pelos Correios. Uma prática condenada pelo consultor: "Existe a opção do Sedex a cobrar, em que o comprador paga o valor da encomenda somente quando ele vai buscá-la na agência dos Correios. O preço do serviço encarece um pouco o negócio, mas é uma segurança", adverte.

Além disso, o internauta deve ficar atento para a qualidade do produto oferecido, se não é falsificado, a cotação do vendedor no próprio site e, é claro, nunca revelar seus dados pessoais e sigilosos.

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